Mostrando postagens com marcador Pai???. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pai???. Mostrar todas as postagens

Pai??? - Mãe??? - A filha - 46x

De repente, estávamos na frente de um hospital. Finalmente eu estava voltando ao normal, os poderes que eu tinha herdado de meus pais estavam firmes e eu podia fazer o que queria. Mas, infelizmente, eu não fazia milagre.

Meu pai estava em meus braços, sangrando. Percebi que já havia sangrado o bastante para estar em risco. Assim, me bateu um desespero e comecei à gritar por ajuda. Estava numa rua tranquila, quase não havia ninguém, a não ser dentro do hospital que havia em frente. Assim que, ninguém tinha visto como havíamos chegado lá.

Pai??? - Mãe??? - A filha - 45x

- Peter! - gritei, indo ao seu encontro.

Sem hesitar, o abracei fortemente, enquanto chorava desesperada. Logo percebi alguns gemidos que ele fazia - gemidos de dor. Fui saindo do abraço aos poucos e comecei a sentir algo úmido em minha roupa. Olhei para ele e estava sangrado. Fiquei ainda mais desesperada, assustada, espantada. Seu peito estava sangrando e sua camisa estava toda ensanguentada.

- Pa... O que aconteceu? - indaguei, enquanto chorava.

Apoiei minhas mãos no ombro dele, tentando ajudá-lo. Ele estava fraco, então o ajudei a sentar. Em seguida, sentei ao seu lado e coloquei a mão sobre sua ferida.

- Você está bem? - indagou ele, com uma voz fraca e me olhando.

Eu assenti com a cabeça.

- Como isso aconteceu? - indaguei. - Por que está ferido? - apertei o machucado dele, para poder estancar o sangue.

Novamente, ele gemeu de dor.

- Consegui fugir de Benjamin... - disse ele, fraco. - Estava á procura de vocês... - ele se referia á Lali e eu.

- Ela está bem! - exaltei, me aproximando mais dele. - Agora você precisa ir para o hospital... E rápido! - comecei á levantá-lo e ele apoiou suas mãos no meu ombro.

Consegui levantá-lo e ele ficou apoiado em mim. Era difícil ficar de pé com todo aquele peso, mas meu objetivo era levá-lo para hospital e tratá-lo logo.

- Não sei se consigo! - exaltou ele, me olhando.

- Vamos conseguir, papai... Vamos conseguir! - exaltei, olhando nos olhos dele.

De repente, ouvimos um barulho... Alguém se aproximava.

- Oh! Ali estão eles... - disse Benjamin, se aproximando.

Me bateu um desespero, não sabia o que fazer. Correr não poderia, já que não aguentaria o peso de Peter. A cada segundo Benjamin se aproximava mais e mais. Peter tentou ir pra minha frente, mas não encontrava forças. Tudo piorou quando apareceram mais dois homens por trás. Fechei os olhos e...

CONTINUA...

Pai??? - Mãe??? - A filha - 44x

Enquanto caminhávamos rapidamente, comecei á fazer perguntas á Tic Tac.

- O que está acontecendo comigo? Onde meu pai está?

- A sua segunda pergunta responde á primeira. E, respondendo á sua segunda pergunta: ele está muito longe! - exaltou ele, me deixando confusa.

- O que você quer dizer com isso? - indaguei - O que está acontecendo com os meus poderes?

Depois de ser sequestrada por Benjamin, foi a primeira e única vez que fiquei longe do meu pai... Mesmo indo para o passado, eu e ele sempre vivíamos juntos (em sintonia), seja o Peter velho como o atual, o que sinto muita falta.

- Quanto mais longe dele, mais fraca você fica! - disse ele. - Como você é jovem para tantos poderes especiais, a sua fonte de energia é o seu pai, a quem você faz como referência... E distante dele, é como se você não tivesse mais razão para viver! - acho que é isso que estou sentindo.

Enquanto ele falava, eu não parava de pensar no meu pai, Peter. Emocionada, comecei á parar de caminhar e sucessivamente, Lali e Tic Tac.

- O que você está fazendo? - disse minha mãe, me puxando. - Vamos! - exaltou ela. - Pelo Peter... Pelo seu pai! - indagou ela, segurando minhas mãos.

- É por ele! - exaltei, enquanto lágrimas caiam sobre meu rosto.

Vagarosamente soltei as mãos de Lali e a olhei como um "Volto á te ver". Comecei á me concentar e pensar única e exclusivamente no meu pai. Não posso perder o Peter e farei de tudo para que nada de ruim o aconteça. Fechei os olhos e ao abrí-los novamente, em um piscar de olhos, apareci em uma rua escura. Assustada, olhei para todos os lados, não sabia onde estava, mas sabia o que procurava. Em uma esquina, avistei a sombra de alguém. Juntei forças e a vontade de rever meu pai e fui até lá... Não acreditei no que encontrei!

CONTINUA...

Lhes peço zilhões de desculpas por não estar postando... É que me falta tempo, pois tenho trabalhos do colégio, cursos, e ainda tenho que deixar o blog atualizado (sem falar no meu descanso, haha). Farei de tudo para postar mais vezes e, de qualquer forma, tentarei postar capítulos no fim de semana =/.

Pai??? - Mãe??? - A filha - 43x

Quando Benjamin saiu, eu e Lali levamos um susto... Tic Tac apareceu!

- Ah! - gritei. - Ah... Para, Tic Tac, eu posso até estar me acostumando, mas a minha mãe, não... Quer nos matar do coração?! - indaguei, com o coração acelerado.

- Temos que ser rápidos, antes que aconteça uma tragédia! - exaltou ele, enquanto desamarrava o pano da boca de Lali.

- O Benjamin vai matar o Peter! - exaltou ela, para meu desespero.

Tic Tac começou á desamarrá-la.

- E eu? Como vou me soltar? - indaguei, confusa.

- Sozinha! - exaltou ele.

De repente, a corda começou á passar por mim e eu me vi completamente solta, sem mais nada que me prendia.
Após desamarrar Lali, Tic Tac exaltou:

- Vamos! Rápido! - exaltou ele, indo em direção á porta, com Lali.

Me levantei da cadeira e os segui.

- No caminho você vai ter que me explicar direitinho o que está acontecendo comigo! - exaltei, enquanto por um instante, ele abriu a porta e saimos.

Ao chegarmos lá fora, percebemos que não havia nada além de muita terra... Era como se estivéssemos num deserto.

- Como vamos? - Lali perguntou.

- Andando! - exaltou ele, começando á caminhar na estrada.

Quanta classe, hein?!
Pra quê ter poderes especiais se num momento desses não temos nenhum veículo disponível?
O jeito e caminhar e, caminhar... Mas, tudo pelo meu querido papai!!!

CONTINUA...

Pai??? - Mãe??? - A filha - 42x

- Não fale nada! - exaltou Tic Tac e logo desapareceu.

Fiquei me fazendo perguntas, mas antes que as terminasse, ouvi um barulho e agora era Benjamin. Rapidamente, voltei para o lugar onde ele havia me deixado amarrada e tratei de dissimular. Logo, percebi a porta velha forçada á abrir e ao abrir, Benjamin entrou e com companhia.

- Mãe! - exaltei, surpresa.

Benjamin entrou com ela, segurando-a pelo braço e a colocou em uma cadeira. Logo, ele olhou pra mim.

- O que te deu garota? Tá maluca? - indagou ele, irônico. - Por que chamou a Lali de "mãe"? - disse ele, indo até a porta e fechando-a.

Ele não sabe toda a verdade? Agora fiquei confusa... Enquanto isso me perturbava, olhei para Lali que aparentemente havia chorado.

- O que aconteceu? - indaguei.

Ele caminhou até a Lali e começou á amarrá-la, enquanto falava.

- Por enquanto, nada. Mas, eu vou resolver todos os nossos problemas, tá, meu amor?! - indagou ele, se aproximando do rosto da Lali.

Ai, só pode ser um psicopata!!! Argh!

- VOCÊ ESTÁ LOUCO! - gritei.

- Olha, mocinha, é bom você abaixar esse tom de voz, senão vai ficar sem falar, ou melhor nem vai precisar falar! - exaltou ele, sarcastico.

Balancei a cabeça de forma negativa... Até parecia que eu estava acostumada com aquilo, estava muito calma, por sinal.
Ele amarrou a Lali.

- Agora peço que contenham a saudade, pois vou terminar de resolver alguns problemas e depois volto para resolver o seu probleminha, querida! - indagou Benjamin, irônico, olhando pra mim.

Quê? Vai me matar? Grande novidade...
Ele veio até mim e colocou o pano na minha boca, amarrando-o. Em seguida, foi até Lali e a observou por um momento, o que achei estranho e me deixou preocupada. Logo, ele passou a mão no rosto dela o que tive que me segurar. Ela o olhava com nojo, enquanto ele colocou um pano na boca dela.

- Eu te amo, meu amor e, não se preocupe a gente vai ficar junto! - disse ele, beijando o rosto dela.

Lali engoliu saliva e ficou olhando pro chão. Era super notável que ela tinha nojo dele e, mesmo não sabendo o que aconteceu, sei que... Algo grave se passou!

Benjamin saiu e trancou a porta. Olhei pra Lali e não sabia o que fazer.

CONTINUA...

Pai??? - Mãe??? - A filha - 41x

Horas sozinha naquele local precário, amarrada em uma cadeira e com a boca torturada por um pano, aparentemente, nada limpo. De repente, para um suspiro de alívio meu, ouvi o barulho de um carro, o qual logo distingui do carro de Benjamin, já que não era o mesmo soar. Por um momento pensei que estava salva... Já que meus pés não estavam amarrados, consegui me levar junto á cadeira até uma janela e me inclinei para ver se avistava algo lá fora. Comecei á fazer ruídos, ao mesmo tempo que tentava me livrar daquele pano amarrado á minha boca. Por um pequeno buraco que consegui achar, vi que o carro desconhecido ia... até que saiu de minha visão. Minha sobrancelha caiu e eu não tinha mais energia pra nada, suspirei fracassada e me virei. Me deparei com ele... O pano que estava na minha boca ficou frouxo e acabou caindo, me possibilitando falar.

- Tic Tac! - exaltei, assustada e ao mesmo tempo com um sorriso estampado na cara.

Aliviada, me sentei com a cadeira, já que não podia muito me mexer. Fiquei olhando pra ele e fiquei confusa quando percebi que ele não vinha até mim para me soltar... O que está acontecendo?

- Me solta logo! - exaltei. - Tenho que sair daqui, antes que o Benjamin volte! - gritei.

Ele olhou pra mim, sério, o que me deixou um tanto assustada.

- O que aconteceu? - indaguei, prevendo algo ruim. - Não me diga que... - não continuei á falar.

Ele balançou a cabeça de forma negativa, sem falar nada, o que me deixava muito apreensiva.

- Tic Tac, me solta logo! - gritei. - O Benjamin pode matar meus pais... - gritei ainda mais forte. - Eu tenho que salvá-los! - exaltei, quase chorando. - Me ajuda... - quase sussurrei.

- Eu não posso te ajudar... - disse ele, de cabeça baixa.

Eu olhei pra ele de uma forma irônica, tipo: "Por quê?".

- Veja... - ele se aproximou de mim e, de repente, passou pelo meu corpo.

Isso mesmo, seu corpo ultrapassou o meu, como se eu fosse uma alma... Como daqueles filmes e novelas em que o morto não sabe que está morto, e essa é a hora que ele descobre que está morto!

- Eu morri? - indaguei.

CONTINUA...

Pai??? - Mãe??? - A filha - 40x

Acordei amarrada em uma cadeira. Estava machucada, com raladuras no joelho e em outras partes do corpo e com uma grande dor de cabeça - por suposto, havia levado uma pancada na cabeça. Abri os olhos vagarosamente e percebi um pouco de sangue em certas partes do meu corpo. Benjamin tinha me atropelado e, por sorte, (ou de propósito) eu sai viva. Ele queria me fazer sofrer, foi o que percebi ao olhar pra frente. Lá estava ele, cheio de rancor e ódio. Eu não tinha muita força, estava frágil e com algumas feridas, tentei me mexer mas parecia algo impossível. Como havia um lenço na minha boca que me impedia de falar, fiquei gemendo, tentando me soltar, mas sem sucesso. Percebendo que eu estava indefensa, ele olhou pra mim, rindo, vitorioso. Tentei implorá-lo com o olhar que me deixasse em paz, mas ele estava com tanto ódio que não lhe cabia mais nada, nem uma palavra doce. Eu havia sido vencida, e agora ele está no total controle - não tem como piorar.

- Eu disse que se não fizesse o que mando seria pior pra você! - exaltou ele, enquanto apertava ainda mais a corda que me prendia á cadeira desconfortável.

De repente, ele se aproximou de mim e me olhou nos olhos.

- Eu sei quem você é! - exaltou ele, para meu desespero.

Ao ouví-lo, logo imaginei que ele tinha descoberto quem eu realmente sou, que não sou uma pessoa como qualquer outra... Fiquei inquieta e ele acabou tirando por um instante, aquele pano da minha boca e me deixou falar.

- Você vai me matar? - indaguei, nervosa.

- Sim! - exaltou ele e eu engoli saliva. - Mas, antes matarei o Peter, assim terei a Lali só pra mim! - disse ele, sorrindo maliciosamente.

Em seguida, voltou á enrolar o pano na minha boca, amarrando mais forte.
Depois, sem falar nada, ele se afastou de mim e saiu. Fiquei amarrada naquela cadeira dura e naquela cabana que mesmo parecendo bem acabada, estava totalmente trancada. Pouco depois, ouvi o barulho de um carro arrancar. Agora eu estava totalmente sozinha e presa num lugar deserto. E, por minha culpa, coloquei em perigo meu pai e minha mãe...

CONTINUA...

Pai??? - Mãe??? - A filha - 39x

Enquanto ele dirigia e íamos para um lugar desconhecido para mim, fiquei cabisbaixo, pensando. Como ele pode me deixar sem poderes e me fazer desistir? Eu não sou assim!
O ciclo sempre se repetia... Se tudo continuar como está, se eu não lutar, dessa vez eu também posso morrer, junto á minha mãe! Pensando bem, se eu não existir, quem sabe minha mãe não morra... Mas, e se meus pais não ficarem mais juntos? E se, tudo se repetir novamente? Qual caminho devo seguir se todos me levam á um mesmo destino?
Alguns dizem que o nosso destino já está escrito, outros que nós fazemos o nosso próprio destino... Eu vou apostar no segundo e lutar para que o que eu temo não aconteça!

- Pára esse carro! - gritei, do nada.

- Quê? - indagou ele, assustado e, sem saber, fazem o que eu tinha 'mandado'.

Ele foi parando o carro aos poucos. Eu não sabia que tinha feito aquilo... Á que propósito? Ergui minha cabeça e fiquei olhando fixamente para frente. Ele ficou parado, me olhando, esperando uma resposta. Eu estava pensando em algo, mas não sabia em quê.
Fechei os olhos e me imaginei em outro lugar, um lugar iluminado onde apenas eu conhecia. Sorri, aliviada, mas quando abri os olhos estava no mesmo lugar e Benjamin estava dirigindo.
Não funcionou! Aparentemente, imaginei me teletransportar, mas a energia dele estava me destruindo... De repente, ele parou o carro.

- O que foi? - indaguei, nervosa e, olhei pro local, onde não havia ninguém, estávamos numa área deserta, no meio do nada. - Onde estamos?

Ele sorriu e abriu as janelas do carro.

- Onde você ficará, enquanto não consigo o que quero! - exaltou ele, abrindo a porta do carro.

Ele parecia confiar em mim, não estava preocupado com alguma futura fuga minha. Abriu a porta do carro e me deixou sair. Olhei pra trás e havia uma espécie de 'cabana' (acabada).

- Ah, isso já é demais, Benjamin! - exaltei, me voltando á ele. - Me sequestra... tudo bem, mas me trazer para um lugar desses?! - indaguei, indignada. - What the hell?!

Comecei á caminhar e fui para a estrada.

- O que você está fazendo? - indagou ele, indo atrás de mim.

- Vou embora! - exaltei e comecei á correr.

Okay, se eu não consegui usar os poderes que eu tinha, então vou agir como uma pessoa normal! Comecei á correr com muita pressa, enquanto Benjamin me perseguia. Olhei pra trás e vi a distância que estávamos, o que me deixou um tanto satisfeita, já que eu estava com vantagem. Agora pensei, como ele é burro de agir sozinho! Olhei pra frente e vi que o caminho era longo... Será que vou conseguir seguir em frente? Parecia um túnel sem fim. Eu corria mais e mais, até que olhei pra trás e não vi mais Benja... Será que ele desistiu de me perseguir?
Para meu desespero, ouvi um barulho de carro, olhei pra trás e lá estava Benja, que se aproximava cada vez mais de mim. Corri, corri, mas não consegui escapar... Ele ficou bem atrás de mim e gritou:

- Agora vai ser pior pra você! - gritou ele, avançando seu carro pra cima de mim.

CONTINUA...

Pai??? - Mãe??? - A filha - 38x

Devido á minha falta e tempo e, aparentemente, não estarem mais lendo (ou gostando) da web (nem me incentivando e pedindo mais), fiquei sem postar a web novela essa semana. Eu iria postar (escrever) ontem, mas tive um imprevisto e tive que estudar para a aula de inglês que tive hoje, e não tive tempo.

OBS: Está na 3ª etapa, sendo que a 1ª foi de 18 (1-18) capítulos narrados por Peter, mais 18 (19-36) narrados pela Lali e, atualmente (não sei se é a última etapa), narrado por Paz (a filha de Lali e Peter).

PS: Escrevos os capítulos no momento em que posto.

- Fica caladinha e faz o que eu mando... - sussurrou ele, no meu ouvido, me soltando e colocando a arma na minha cintura.

Só podia ser um pesadelo! Fechei os olhos por 3 segundos e abri novamente, infelizmente, não sai do lugar... Era real! O mais terrível, era que por mais que eu tentasse usar meus poderes, eu não conseguia me concentrar, como se a energia local estivesse me atrapalhando. Agora eu percebi que não era tão forte assim.

- Por que você está fazendo isso comigo? - indaguei.

Ele colocou a mão no meu ombro e continuou com sua arma na minha cintura.

- Quem não tem cão caça como gato! - exaltou ele.

- Quê? - indaguei, exaltada.

Não entendi o que ele disse, mas não me soou muito bem - fiquei nervosa.

- Não se preocupe, você apenas servirá como isca! - exaltou ele, me empurrando, enquanto abria a porta.

Ele abriu a porta e, seguiu com a arma encostando em mim. Colocou seu braço em torno do meu pescoço e me disse para disfaçar e não tentar reagir - com medo, foi isso que fiz. Sem que percebecem, ele continuou com sua arma apontada á minha cintura e, após passarmos por várias enfermeiras, médicos, rapidamente, saímos do prédio do hospital e ele me levou até seu carro. Abriu a porta do automóvel preto e me mandou entrar. Ele fechou a porta e antes que atravessasse o carro para entrar, me disse pelo vidro da porta:

- Não tente nada! - exaltou ele.

Eu abaixei a cabeça e engoli saliva. Não sabia o que fazer, eu devia fazer algo, mas ao mesmo tempo algo me dizia que não. Uma fraqueza me atingia e eu estava caindo... Mas, não quero que as pessoas que amo caiam junto á mim. Por isso, tenho que lutar, seja como for, de qualquer forma!
Antes que eu fizesse algo, em frações de segundos, ele entrou no carro, fechou as janelas das portas e verificou se tudo estava fechado - provavelmente, estava receoso de alguma fuga minha, algo que eu não imaginava fazer, por incrível que pareça.

- Continue se comportando que tudo será melhor pra você! - exaltou ele, olhando pra mim de uma forma estranha.

- Só estarei bem quando você me deixar em paz! - exaltei, encarando-o.

- Que trocadilho, não é?! Seu nome não é Paz?! - ele sorriu, irônico. - A minha não é você, aliás, você é a minha arma para conseguir o que quero... - sussurrou ele. - Lali!

Tive uma grande vontade de chorar, mas olhei pra baixo e, decidi não cair, estou em direção de um abismo, mas quero me recuperar á tempo. Ergui minha cabeça e tentei ser pacífica.

- Você não está bem... Pense bem no que está fazendo, você pode se arrepender! - exaltei, olhando nos olhos dele, cheios de ódio. - Se você a ama de verdade, vai deixá-la ser feliz, com quem quer que seja!

Á princípio, ele parecia cair na real, mas antes que eu terminasse o que tinha á dizer, ele desviou seu olhar e, lá estava aquele homem que é capaz de fazer tudo por ódio, decepção, obsessão.

- Não fale asneiras... - ele ligou o carro. - Fique quietinha no seu canto, sem falar nada ou vai ser pior pra você! - exaltou ele, seguindo seu percurso.

CONTINUA...

Pai??? - Mãe??? - A filha - 37x

3ª fase: A filha!
Depois que a Lali (minha mãe) foi atrás do Peter (meu pai), fui logo pro banheiro e me tranquei lá. O tempo passou e eu fiquei com sede, então sai do banheiro e peguei um jarro que havia ao lado da cama, peguei um copo e enchi com água. Enquanto eu bebia a água, ouvi um barulho e ao me virar, lá estava o Benjamin.

- Quem é você? - indagou ele, olhando pra mim, espantado.

Eu fiquei paralisada, não sabia o que fazer... Estava sper-hiper-ultra-mega... supresa! Ele não parava de olhar pros lados, estava procurando Lali. Timidamente coloquei minha mão sobre a jarra.

- Quem é você? - perguntou ele novamente, agora gritando.

Quando ele gritou, levei um susto e resolvi disfarçar. Vagarosamente me aproximei dele, como se nada tivesse acontecido.

- Oi, sou Paz... - eu disse, estendendo-lhe a mão.

Ele me olhou de cima á baixo de tal forma que imaginei que estava se lembrando de mim.

- O que faz aqui? - indagou ele.

- É que eu vim ficar com o Peter... - deixei escapar.

Ele mudou sua feição e me olhou como se eu fosse algo que lhe desse nojo.

- Ah, você é a tal parente dele, não é?! - indagou ele, se aproximando de mim.

Nervosa, afirmei, balançando a cabeça. Ele chegou bem próximo de mim e parou, olhou pros lados e voltou á me perguntar:

- E a Lali? Onde ela está?

- A Lali...? - eu disse, gaguejando. - Lali?

O que eu falo?

- É, a Lali!!! - gritou ele, apertando meu braço.

Como ele ousa tocar em mim? Como o assassino da minha mãe tem essa audácia? Ah, agora ele vai ver o que é bom pra tosse!
Bruscamente me separei dele e exaltei, desafiando-o:

- Olha aqui, a Lali e você não têm mais nada. - encarei ele. - Ela ama o Peter, não você. Ela é dele, não sua!

Ele me olhou com ódio e eu retrucava, obviamente. De repente, ele me surpreendeu quando me pegou pelo braço, me apertando de tal forma que me deixou quase imóvel, não podendo me soltar dele.

- O que você tá fazendo? - indaguei, assustada. - Você está louco? Me solta! - gritei.

Comecei á gritar, já que ele não me soltava. Até que, senti algo estranho atrás de mim... era uma arma.

- Fica caladinha e faz o que eu mando... - sussurrou ele, no meu ouvido, me soltando e colocando a arma na minha cintura.

CONTINUA...

Pai??? - Mãe??? - 36x

- Sim, fofo. Ele trouxe flores pra ela... Deve ter sido super romântico, né, Lah?! - indagou ela, olhando pra mim.

Eu estava perdida... Sem saber o que fazer, decidi dissimular. Me aproximei do Peter como se nada tivesse acontecido.

- É... Mas o Benja já foi, pois eu terminei com ele! - exaltei, sentando ao lado de Peter, na cama.

- Terminaram? - indagou ele, surpreso.

E acenei, sorrindo e acariciei seu rosto.

- TERMINARAM?- gritou Cande, espantada.

Cande é mesmo muito escandalosa, sem falar que coloca tudo á perder com uma só fala... Mas é minha amiga... Me levantei e esclareci tudo.

- SIM! - gritei. - Eu terminei com ele, pois... - olhei para o Peter. - O único homem que amo é você... - me abaixei e o beijei.

Cande ficou nos observando.

- Eu não gostava dele mesmo... - disse ela, se aproximando de nós. - Agora meu mano voltou á ser meu cunhado... O melhor de todos! - exaltou, nos abraçando.

De repente, ela saiu do abraço.

- Eu quero ser a madrinha! - exaltou, eufórica.

- Pensei que você queria ser a dama de honra... - indaguei, meia confusa.

- É... Mas, acho que tô um pouco grandinha pra isso... - disse Cande.

Peter sorriu e olhou pra mim com um olhar desconfiado.

- Então, a dama de honra seria...

Ele foi interompido, quando o médico entrou no quarto sem que tivéssemos percebido.

- Paz? - indagou o médico, olhando pra todos os lados.

Tentei me esconder, mas ele não deu a mínima pela minha presença ali, pelo visto estava mesmo preocupado em encontrar Paz. Aliás, aonde ela está?

- Vocês viram a Paz? - indagou o médico.

Peter e Cande acenaram com a cabeça, negativamente, enquanto eu falei:

- Ela estava no meu quarto... - indaguei.

- Não. Ela não está lá... - disse ele, balançando a cabeça. - Não a encontro em nenhum lugar! - exaltou ele, aparentemente, nervoso.

Eu e Peter nos olhamos...

CONTINUA...

Pai??? - Mãe??? - 35x

- Lali? - indagou ele, novamente. - O que faz aqui?

- Vim te ver, meu amor... - eu disse, me aproximando dele.


Ele me olhou e parecia confuso.

- E o Benjamin?

Por que ele perguntou sobre o Benja?

- Eu terminei com ele... - eu disse, aproximando minha boca da dele.

- Verdade? - indagou ele, sério.

Acenei com a cabeça, afirmando.

- Claro que é verdade, por que eu mentiria pra você?

Ele olhou pro lado, meio desconfiado. De repente me puxou em seus braços, logo imaginei que me agarraria e me beijaria loucamente, mas me decepcionei quando ele me jogou pro outro lado da cama.

- Oi, amiguinho que está prestes á ter alta! - exaltou Cande, entrando no quarto.

Cande havia entrato, por isso ele me jogou pra me esconder debaixo da cama. Ao perceber que era ela, dei um suspiro de alívio e me levantei. Cande me olhou, espantada.

- Lali?

Por que hoje todos estão me olhando com espanto? O que tem de errado comigo?

- Você não estava com o Benja? - continuou ela, para meu desespero.

- O Benjamin esteve aqui? - perguntou Peter, bravo.

Cande se aproximou dele e começou á falar como um papagaio, juro que ela não parava...

- Sim, fofo. Ele trouxe flores pra ela... Deve ter sido super romântico, né, Lah?! - indagou ela, olhando pra mim.

Fechei a cara, enquanto Peter me fuzilou com os olhos. Pelo visto vou ter que "rebolar", literalmente, pra reconquistar ele, sem falar que tenho que arranjar um jeito de me livrar do Benja - espero que Paz me ajude.

CONTINUA...

Pai??? - Mãe??? - 34x

Quando Paz entrou no quarto, dei um suspiro de alívio... Depois que Benja se foi, ela veio até mim e me abraçou fortemente.

- Ele vai tentar se vingar... - indaguei, entre soluços.

Ela me abraçou mais forte, me deixando mais segura. É incrível, uma garota de 13 anos me dar segurança, sendo que tenho quase o dobro da idade dela - Ah, me esqueci... Ela é minha filha!

- Não vamos deixar que algo de ruim te aconteça! - exaltou ela, olhando nos meus olhos.

Passamos alguns minutos abraçadas, até que me afastei dela.

- Tenho que falar com o Peter! - exaltei, ansiosa.

Ela olhou pra mim, com um olhar desconfiado. Depois, olhou para a porta, que estava trancada. Em seguida, se virou pra mim.

- Vou te ajudar! - exaltou ela, sorrindo.

Ela se levantou e eu a segui. Fomos até a porta e ela a abriu, saindo lá fora pra ver se alguém se aproximava.

- Vai, o quarto dele é o último do corredor á esquerda! - exaltou ela.

- Mas, e se alguém chegar aqui? - indaguei, nervosa.

- Me tranco no banheiro e finjo ser você! - exaltou ela, me empurrando pra fora. - Vai logo! - eu comecei á caminhar. - Não demora! - gritou ela.

Ela fechou a porta e percebi que alguém se aproximava, então corri pro corredor que ela tinha dito (á esquerda). Após alguns longos passos, cheguei no último quarto daquele corredor. Bati na porta e percebi minha estupidez... mas, ninguém falou nada ou abriu a porta, então, deduzi que ele estava sozinho e logo entrei. Ele estava na cama, acho que dormia. Me aproximei e cutuquei os braços dele. Ele não se mexeu e achei estranho, mas me aproximei do ouvido dele e o chamei.

- Peter! Peter... - eu sussurrava ao seu ouvido e ele começou á se mexer.

Peter acordou e olhou pra mim, assustado.

- Lali? - indagou, surpreso.

Por que ele estava surpreso ao me ver? Agora me pergunto: tudo aquilo que passei, na cabeça dele, foi apenas um sonho?

CONTINUA...

Pai??? - Mãe??? - 33x

Quando me levantei, toda entusiasmada, esperando por Peter, me aparece quem eu menos esperava. Benjamin se aproximava de mim, segurando um ramo de flores (Quanta cara-de-pau!). Eu fiquei parada, não sabia como reagir... E se ele me matar agora? Mas, como vai me matar se está me entregando flores? E, se ele me matar agora, Paz não irá nascer? "Quem disse que ele vai me matar (agora)? - Afinal, ele não sabe que estou com Peter".

- Benjamin... - eu disse, com a voz trêmula.

Ele me estendeu a mão, entregando-me as flores. Continuei parada e não hesitei em pegar o ramo, já que Cande se aproximou de nós e as pegou, dizendo que iria colocar num jarro. Para meu maior desespero, logo Cande saiu seguida pela enfermeira. Com medo eu não disse nada, continuei parada. Quando ele percebeu que estávamos totalmente sozinhos, se aproximou de mim e me agarrou. Sem forças, não tive como evitar, mas tentava me afastar dele...

- Vamos esquecer tudo que aconteceu, meu amor. Vamos passar uma borracha nisso tudo... Nós nos amamos! - exaltou ele, tentando me seduzir.

Ele tentou me beijar, mas eu virei a cara, o que o deixou exaltado.

- Pára, Benjamin... - eu disse, com nojo.

Sai dos braços dele e me afastei.

- O que está acontecendo com você? Vai me deixar só por causa da Paula? Vai dar esse gostinho á ela? - indagou ele, nervoso.

- Não vou dar gostinho á ninguém... Isso não é só por causa da noite passada, Benjamin. Nunca fomos um casal de verdade e você sabe disso! - consegui palavras e coragem para me expressar e ele ficou com raiva, balançando a cabeça, negativamente. - Não podemos mais continuar com algo que não existe...

De repente, ele me agarrou á força, me apertando - estava descontrolado.

- Você me ama, Lali... Você me ama! - exaltou ele, agarrando com força o meu rosto.

Comecei á gemer de dor, já que não podia falar... Ele me apertava como muita força, era algo que eu nunca imaginaria que ele faria. Estava muito mudado. Então, ele aproximou seu rosto do meu e ficou á ponto de me beijar, mas fui salva por Paz, que entrou no quarto. Ao vê-la, ele me soltou. Após olhares entre nós três, ele percebeu que eu não voltaria atrás - estávamos esperando que ele fosse logo embora.

- É assim, Lali?! - indagou ele, indireto.

- Sim! - exaltei, de cara fechada e balançando a cabeça.

Ele me olhou com ódio e saiu, batendo a porta. Após, comecei á chorar e Paz veio me consolar, me abraçando.

CONTINUA...

Pai??? - Mãe??? - 32x

Ao olhar pro lado, logo percebi todos inquietos e um tumulto se formava ao redor de Peter. Tentei me levantar, mas não consegui, era como se algo me puxasse, contra mim. Fechei os olhos, tentando juntar forças e logo fiz uma nova tentativa. Consegui me mexer um pouco, com a ajuda de Cande, que não saia do meu lado e perguntava como eu estava.

- Está tudo bem...? - ela me perguntava, nervosa.

- Sim, sim... - eu disse, tentando ver o que acontecia com Peter.

Será que ele acordou? Deu tudo certo? Peter está bem?

- E o Peter? - indaguei, me sentando na cama, com a ajuda de Cande.

- Sim, deu certo. Ele acordou! - exaltou ela, para meu alívio - Você quer algo? - me ofereceu.

- Não... Quer dizer, quero vê-lo! - exaltei, quando percebi que traziam uma maca, deduzi logo que seria para levarem Peter.

Até então eu não tinha nem avistado Peter, os curiosos tomavam todo o espaço e nenhuma abertura me abriam. Eu tentava me levantar, mas Cande me dizia que eu devia descansar, sem falar que me faltavam forças. Logo, veio uma enfermeira e me levou á força pra outro quarto, me disse que teria de descansar e ainda passar por alguns exames, para saber se algo de errado havia acontecido comigo - provavelmente, não. Enquanto passei pelos procedimentos exigidos pelo médico não tive nenhum contado com Peter nem me informaram sobre nenhuma das milhares perguntas que fiz sobre ele. Fiquei furiosa, o que estavam escondendo de mim?

- Vai demorar muito? - perguntei, após a enfermeira me tirar uma amostra de sangue.

A enfermeira sorriu - só podia está me gozando.

- Ah, eu vou sair daqui agora! - gritei, me levantando da cama e indo em direção á porta.

Era o fim da picada! Ninguém me responde nenhuma das minhas perguntas e ainda riam de mim?! Não posso deixar isso continuar...
Ela veio na minha frente e não me deixou passar.

- A senhora não pode sair daqui, não antes do resultado dos exames e, deve ficar em observação: ordens do doutor! - exaltou ela, impedindo-me de ir.

Não podendo sair, dei um suspiro inevitável, o qual me deu um pouco de alívio - estava insuportável. Voltei á cama e me dei por convencida, aliás, já tentei fugir mas não consegui.
Alguns minutos depois, Cande entrou no quarto.

- Tem visita pra você... - disse ela, um pouco indireta.

Logo pensei que era Peter. Imediatamente me levantei da cama e abri um sorriso no rosto. De repente, entra no quarto alguém que eu nunca imaginaria rever... (não agora) Benjamin!

CONTINUA...

Pai??? - Mãe??? - 31x

Me belisquei, mas continuei no mesmo lugar... Não era um sonho!

- Okay... Então, acredito! - exaltei, olhando para o Peter - Mas, por que você veio pra cá? Não devia estar no seu tempo? - indaguei.

Paz se aproximou de mim.

- Vim, pois não quero que você morra! - exaltou ela.

- Quê? Eu vou morrer? - quase gritei, surpresa.

Olhei para Peter e ele acenou, era verdade o que Paz falava.

- Por quê? - perguntei, triste, olhando para Paz.

Peter percebeu minha apreensão, meu receio e, veio até mim, me abraçando. Paz se aproximou mais e começou á falar:

- Vim para que isso não aconteça... - ela se sentou e abaixou a cabeça - Isso tudo pode ser minha culpa... Mas, eu vou conseguir impedir isso! - disse ela, erguendo a cabeça.

- Quem vai me matar? - indaguei, inconscientemente.

De repente, Peter beijou meu rosto, o que me pareceu estranho.

- Benjamin! Ele não vai aceitar a separação de vocês e vai te matar, mamãe... - exaltou ela, triste e eu fiquei chocada - No futuro, após te matar... ele começou á nos perseguir. Também quer nos matar! - exaltou ela, agora se referindo á ela e á Peter.

Eu não podia acreditar... O Benjamin parece tão calmo, confesso que ás vezes ele era duro comigo, por ciúmes... Mas, a ponto de me matar? E querer matar minha filha?

- Não pode ser... O Benjamin não teria coragem. - eu dizia, sem querer acreditar.

- Há situações que nem mesmo a própria pessoa pode saber como vai reagir... O Benjamin tem uma obsessão por você, e é capaz de fazer tudo para não perdê-la! - exaltou Peter, me abraçando - Mas, vamos tentar impedir isso.

- Isso... E, acima de tudo, ele não pode saber que eu existo! - exaltou Paz, receosa - Senão, ele pode me matar.

Será que ele seria capaz? Estive tanto tempo perto de um monstro?!

- É tempo de voltar! - exaltou Peter, olhando para Paz.

Paz acenou pra ele. Peter me beijou rapidamente... Acordei na cama do quarto de hospital, olhei pro lado e lá estava Peter, desacordado.

CONTINUA...

Pai??? - Mãe??? - 30x

Minha cabeça estava cheia, era tanta coisa nova... Finji e desmaio para escapar da situação. Me joguei no colo de Peter, que me segurou.

- Lali, acorda! - exaltou ele - Para de brincadeira, Lali... É sério. - ele não estava acreditando em mim.

Ele dizia, balançando meu rosto. De repente, az se aproximou com um balde d'água.

- Ahhh! - gritei, me levantando - De onde você tirou isso? - indaguei, nervosa, já longe dela.

- Da mesma forma que cheguei aqui... Tenho alguns poderes, e eles me trouxeram pra cá, pro passado! - exaltou ela, como se fosse algo muito simples.

Aos poucos fui me aproximando de Peter e fiquei atrás dele. Estava receosa, tudo que estava acontecendo era algo muito novo pra mim... E, muito louco!

- É uma pegadinha? Tô tendo um pesadelo? - eu perguntava, olhando pra todos os lados, onde só se via luz/branca - Vocês estão brincando comigo, não é?! - indaguei, exaltada.

Peter me puxou para frente á ele e olhou nos meus olhos.

- Você não confia em mim? - indagou ele, me intimidando - Não acredita no que eu digo? - me virou para de frente á Paz - Ela é sua filha, essa é a verdade! - exaltou ele.

Agora eu acreditei, com o Peter afirmando, daquela forma... Não tinha como não acreditar. Paz me olhava, sorrindo. Percebi traços familiares nela... É (quase) impossível, mas é verdade... De qualquer forma, testei um beliscão.

CONTINUA...

Pai??? - Mãe??? - 29x

- O que você faz aqui, garota? Por que continua me chamando de 'mãe'? - indaguei, na defensiva.

Peter me abraçou e me olhou, como se eu estivesse errada - pode ser.

- Ela é sim sua filha, Lali! - exaltou Peter.

Agora ele me diz isso?! Me levantei de seu colo e me virei pra ele, espantada.

- É impossível, Peter! Im-pos-sí-vel! - exaltei e me virei á Paz - Se ela fosse mesmo minha filha... eu a teria com uns 7 anos... aliás, eu nunca a tive! Sem falar que aos 7 eu não sabia nem... - eu falava descontroladamente e ele me interrompeu, colocando a mão na minha boca.

- Menos, Lali... Estamos na frente da nossa filha adolescente! - exaltou ele.

Quê? Agora, fiquei dura, parada na frente dele. Necessito de uma boa explicação!

- Não se preocupe, papi... Eu vou explicar! - ela se aproximou de nós - Mãe, eu vim do futuro, sou sua filha. Aliás, vou nascer ano que vem! - exaltou ela, sorrindo.

Eu olhei para o Peter, com os olhos arregalados. Que coisa mais louca! Supostamente, tenho uma filha, adolescente, que também é filha do Peter (isso eu já imaginava), que veio do futuro, e está em pro-criação (digo, em breve vai ser gerada?). Muita informação para um dia só... Acho melhor economizar assunto pra amanhã!

CONTINUA...

Pai??? - Mãe??? - 28x

Atormentada, sai do beijo. Mesmo sendo o beijo do amor da minha vida, agora eu estava preocupada, "Como voltaremos pra vida real?". Eu o encontrei e ele está bem, isso é o que importa. Mas, o que vai acontecer de agora por diante? Algo me diz que muitas coisas ainda estou por descobrir.

- Peter, como vamos sair daqui? - indaguei, com os braços enroscados no pescoço dele.

- Antes de pensar nisso, você tem que saber de algo... - disse ele, me dando selinhos intermináveis.

Logo afastei meu rosto do dele, impedindo-o de me beijar - confesso que foi duro fazer isso, na verdade eu queria enchê-lo de beijos. Mas, eu tinha saber do que ele estava falando.

- A hora vai chegar... Temos que esperar o momento certo! - exaltou ele, me puxando e me enchendo de beijos.

Fiz novamente um sacrifício - sai do beijo.

- Pára, Peter... me diz logo! - eu disse, ansiosa.

De repente, Paz aparece. Eu logo me virei e sentei no colo do Peter.

- Oi, mamãe... Não se preocupe, vou te explicar tudo, direitinho! - exaltou ela, sorrindo pra mim.

Ele me abraçou e ficou beijando meu rosto. Ela me chamou de "mãe", de novo! Será possível?

CONTINUA...

Pai??? - Mãe??? - 27x

*Lali se esquiva de Peter, que tenta se aproximar mas não consegue espaço. "Por que, Lali?", era apenas o que perguntava, meio confuso. Lali acabara de dar um 'basta' em sua história com Peter. "Não dá mais!", exalta ela, evitando-o. Ao perceber que poderá perdê-la, uma lágrima escorre por seu rosto. Lali, que também estava muito mal, não quer que ele a veja, pois chorava muito e estava decidida.

- Você não me ama mais? - indagou ele, receoso.

- Não dá mais, Peter. Por mais que nos amemos, não dá mais! - exalta - Tentarei te esquecer... - se virou, com a cabeça erguida e de frente á ele, disse... - E, você, trate de me esquecer! - exalta.

Ele tenta se aproximar, mas ela o isola. Ela sai do local, prendendo o choro e ele se afoda num mar de lágrimas.*

Depois dessa lembrança, olhei para Peter e ele estava acordando. Sem hesitar, logo o abracei, sorrindo... feliz.

- Peter, meu amor... - eu dizia, enquanto dava selinhos nele.

Confesso que fui exagerada nos abraços... agarrei ele de uma vez e não o soltei mais. Pouco depois, ele me olhou, sorria e ria... ria pela forma em que eu estava tratando-o, era muita emoção.

- Vamos voltar pra casa, amor... - eu disse, levantando-o.

Ele estava bem, bom, era o que parecia. Ele se sentou e eu olhei pros lados, mas não havia nada, apenas um branco luminoso. Então, o meu sorriso de orelha a orelha sumiu, "Como eu vou sair daqui?".
Me voltei ao Peter e ele me surpreendeu, estava de pé e me puxou para junto á ele, nossos corpos estavam totalmente colados, nos olhávamos fixamente, até que nossos lábios selaram um beijo mais-que-perfeito.

CONTINUA...

Marcadores

fotos videos Dulce Amor capitulos 1 capitulos 2 capitulos 3 Capítulos de "Casi Angeles III" capitulos 4 Off sos mi hombre letras das músicas Atrapados Cuando me sonreís Laliter Espozani Forever SuperBônus los únicos 2 quase anjos gifs Super Torpe Fotos png Pai??? solamente vos La Dueña Mary e seus pretendentes SuperTorpe2 Mãe??? Mary e seus pretendentes2 Super Back Super T Mary e seus pretendentes 3 laliter 30 Días Juntos Casi Angeles legendado vecinos en guerra Cuando me sonreís (Polônia) A Filha Visitante VIP Downloads Super Torpe (personagens) aliados Gran Rex Melhor música Sinopses Capítulos Casi Angeles - personagens Fã Teen Peter Lanzani la pelea de mi vida mis amigos de siempre taxxi CD de Super Torpe Eugênia Suarez História de Germán e Mili Lali Esposito Offs 2 Offs 3 Offs 4 Twiters oficiais el hermano de... las brujas de salem qitapenas señores papis temas para chrome webs sisters CA em DVD Cartas para Jenny Casi Angeles Casi Angels - El Origem Cuando me sonreís (personagens) Gastón Dalmau Intervenção Criativa Mary e seus pretendentes web Nicolas Riera Rameria Rochi Igarzabal SuperTorpe Teen Angels Teen Angels 2011 (CD) Todos para Uno Votem no Teen Angels Amores Wallpapers Yups Channel abrir los ojos aliados pt. (dublado) camila cap. casi angeles dublado contos coreografias curiosidades dias de vinilo historias de diván las huellas del secretario los únicos mama soy gay olivia viggiano personagens de Dulce Amor personagens de Los Unicos 2 personagens de la Dueña teen angels el adios tesis sobre un homicidio una vida posible viajar es mi destino viento sur webs novelas