3ª fase: A filha!
Depois que a Lali (minha mãe) foi atrás do Peter (meu pai), fui logo pro banheiro e me tranquei lá. O tempo passou e eu fiquei com sede, então sai do banheiro e peguei um jarro que havia ao lado da cama, peguei um copo e enchi com água. Enquanto eu bebia a água, ouvi um barulho e ao me virar, lá estava o Benjamin.- Quem é você? - indagou ele, olhando pra mim, espantado.
Eu fiquei paralisada, não sabia o que fazer... Estava sper-hiper-ultra-mega... supresa! Ele não parava de olhar pros lados, estava procurando Lali. Timidamente coloquei minha mão sobre a jarra.
- Quem é você? - perguntou ele novamente, agora gritando.
Quando ele gritou, levei um susto e resolvi disfarçar. Vagarosamente me aproximei dele, como se nada tivesse acontecido.
- Oi, sou Paz... - eu disse, estendendo-lhe a mão.
Ele me olhou de cima á baixo de tal forma que imaginei que estava se lembrando de mim.
- O que faz aqui? - indagou ele.
- É que eu vim ficar com o Peter... - deixei escapar.
Ele mudou sua feição e me olhou como se eu fosse algo que lhe desse nojo.
- Ah, você é a tal parente dele, não é?! - indagou ele, se aproximando de mim.
Nervosa, afirmei, balançando a cabeça. Ele chegou bem próximo de mim e parou, olhou pros lados e voltou á me perguntar:
- E a Lali? Onde ela está?
- A Lali...? - eu disse, gaguejando. - Lali?
O que eu falo?
- É, a Lali!!! - gritou ele, apertando meu braço.
Como ele ousa tocar em mim? Como o assassino da minha mãe tem essa audácia? Ah, agora ele vai ver o que é bom pra tosse!
Bruscamente me separei dele e exaltei, desafiando-o:
- Olha aqui, a Lali e você não têm mais nada. - encarei ele. - Ela ama o Peter, não você. Ela é dele, não sua!
Ele me olhou com ódio e eu retrucava, obviamente. De repente, ele me surpreendeu quando me pegou pelo braço, me apertando de tal forma que me deixou quase imóvel, não podendo me soltar dele.
- O que você tá fazendo? - indaguei, assustada. - Você está louco? Me solta! - gritei.
Comecei á gritar, já que ele não me soltava. Até que, senti algo estranho atrás de mim... era uma arma.
- Fica caladinha e faz o que eu mando... - sussurrou ele, no meu ouvido, me soltando e colocando a arma na minha cintura.
CONTINUA...
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