Meio que, de repente, Lali despertou. Logo saltou da água e parou de flutuar, então se esforçou para conseguir respirar e manter a cabeça na superfície. Olhava para Peter, confusa. Ele, que esbanjava um sorriso de ponta a ponta, não sabia que Jay o alcançaria.
Mas, surpreendentemente, algo parecia puxar Jay para a água. Lali sabia o que estava acontecendo, mas Peter, que não tinha percebido, simplesmente ia ao seu encontro.
Desesperado, Peter percebeu que o corpo de Lali flutuava na água cada vez mais distante. Voltou a mergulhar e nadou o mais rápido que podia, tentando alcançá-la e, ao mesmo tempo, fugindo de Jay, que o seguia. Ambos estavam com riscos, Lali desmaiada no mar e, Peter, que podia ser pego por Jay, que estava furioso.
No leito da praia deserta, Manuela gritava desesperada, sem saber o que fazer.
Tema musical do cap. de hoje: The Beauty & The Tragedy
60º Capítulo
"De 'felizes para sempre' para 'a tragédia'"
Cena I
Lali estava desesperada, de joelho na areia, não tinha como reagir. Jay estava atrás dela, apertando seu pescoço e agarrando suas mãos, impedido qualquer mero movimento.
(Lali) - com a voz fraca, disse: - Me solta, por favor... - foi ignorada por ele, que a levantou, bruscamente.
Naquela manhã de sexta-feira, eles estavam a ponto de descobrir algo que mudaria suas vidas. Viam que se amavam incondicionalmente e que não deixariam que isso se tornasse um problema, porque, aliás, era o primeiro fruto daquele amor.
Manu, Lali e Peter entram na cabana e a primeira (Manu) diz para a segunda (Lali) se deitar sobre um pequeno colchonete que havia ali, enquanto o terceiro (Peter) fica ao lado da segunda (Lali), segurando sua mão fortemente - avisando que não sairia de perto dela por nada.
No quarto das meninas. Lali e Euge conversavam, sentadas numa cama, no canto; enquanto as outras meninas as observavam, curiosas.
(Euge) Por que você não me disse que ia se consultar?
(Lali) É um segredo... quer dizer, era. - respondeu, sem graça. - Eu não podia dizer. Ninguém pode saber, principalmente... você sabe quem. - piscou um olho para Euge, ao perceber que as meninas se aproximavam.
Na frente das águas cristalinas daquele mar... A mulher desconhecida se aproximava cada vez mais de Nico e Euge, deixando-os apreensivos. Seu passo se alargava cada vez mais e ela já estava de frente a eles.
(Nico) O que você quer? - perguntou, nervoso.
Euge continuava abraçada nele. De repente, a mulher estendeu a mão para eles, deixando-os cada vez mais confusos ao sorrir.
No quarto de Cielo. Ela e Lali estavam abraçadas. Logo, Cielo percebe a presença de Peter e Mariano na porta, apenas as observando. Sem hesitar, ela saiu do abraço e, normalmente, disse:
(Cielo) Podem entrar... - exaltou, sorrindo.
Timidamente, eles entraram. Não queriam estragar aquele momento de mãe e filha, mas tinham sido vistos.
Peter abraça Lali, enquanto ela chorava desconsoladamente.
(Lali) Me ajuda...
Ela não conseguia mais ficar de pé, estava tonta; à ponto de um desmaio. Ele continuou segurando, ainda confuso... Até que, Cielo e Mariano os avistam e se aproximam.
(Cielo) O que aconteceu? - perguntou, preocupada.
Lali se segurou em Peter, com os olhos fechados.
(Cielo) - foi até eles, junto a Mariano. - Vamos levá-la para o meu quarto... - e assim foram.
Lali entra em seu quarto com uma tigela de cereais. Parecia faminta. Ao dar um único passo afrente, se depara com Euge, que estava sentada numa cama e logo se vira, olhando para ela. Ao vê-la, Lali dá meia volta e vai rumo a porta, para sair; mas antes disso, Euge a interrompe.
(Euge) Espera... Eu preciso falar com você. - exaltou, se levantando da cama.
No banheiro. Lali desmaia. As meninas correm para segurá-la e não deixá-la cair.
(Cande) Ah! - gritou histérica e espantada. - Eu vou chamar a enfermeira... - disse, indo em direção à porta e abrindo-a.
(Hope) Não! - gritou. - Não precisa... Vem segurar a Lali que eu dou um jeito. - exaltou.
Cande se aproximou e segurou Lali. Hope foi até o armário do banheiro e após procurar um pouco, pegou uma caixa de onde tirou uma garrafa de álcool e alguns algodões. Molhou um algodão com o álcool e, em seguida, voltou à Lali e aproximou o algodão molhado ao redor do nariz dela, fazendo-a despertar.
Em seu quarto, sentado em sua cama, Maxi tocava o violão, enquanto cantava, quase sussurrando ao vento.
If all the flowers faded away And if all the storm clouds decided to stay Then you would find me each hour the same She is tomorrow and I am today
And if right is leaving I'd rather be wrong She is the sunlight and the sun is gone
Levemente, alguém bateu na porta e logo entrou. Maxi não tinha percebido e continuava cantando, até que viu aquela figura, que o olhava com surpresa, mas que sabia o que ele sentia, pois compartilhava o mesmo.
Em sua sala, Jay observava os monitores das câmeras que haviam clandestinamente na mansão. Em uma delas, a qual captou sua total atenção, se via Lali e Peter, em um ato de amor.
(Jay) Não vai ser por muito tempo! - sussurrou para si mesmo.
Lali e Peter olham para a enfermeira, surpresos, após estranharem a reação dela após o comprimido cair no chão - parecia desesperada. Antes que de algo questionassem, escutam uma voz e alguém entra no quarto.
Ao sentir uma mão em seu ombro, Cielo ergueu a cabeça e viu a imagem da pessoa refletir no espelho.
(Cielo) Hope?! - disse, confusa.
(Hope) Por que você chorou? - indagou, ficando ao lado de Cielo.
(Cielo) Eu não chorei... - disse, abaixando a cabeça e passando a mão no rosto, a fim de esconder qualquer lágrima.
(Hope) Ninguém consegue me esconder isso... Eu sei, percebo que está triste. - disse, pegando na mão de Cielo. - O que aconteceu? Pode confiar em mim... - disse, olhando nos olhos de Hope.
(Cielo) - levantou um pouco sua cabeça e olhou para Hope. - Você não vai entender...
(Hope) Então me explica... - sorriu. - Você está me deixando muito curiosa!
(Cielo) Perdão... Mas, não posso. É muito complicado... - Hope pareceu um tanto desapontada, triste por pensar que Cielo não confiava nela. - Juro que te conto, mas na hora certa! - exaltou, forçando um sorriso.
(Hope) Okay. Se você acha que não é o momento... - deu uma pausa e pareceu pensativa. - Mas, acho que tenho como te ajudar. - exaltou, olhando para Cielo.
(Cielo) Como? - indagou, confusa.
(Hope) Bom, sempre quando fico triste, costumo cantar, assim coloco tudo pra fora... Se é que você me entende. - disse, sorrindo. - É uma forma de desabafo. - Cielo balançou a cabeça, afirmando que a compreendia, enquanto sorria. - O que acha? - perguntou Hope, ansiosa.
Cielo sorriu.
Cena II
Ainda na enfermaria, Thiago sai de um abraço com Lali e senta ao lado dela, na cama.
(Thiago) E aí, já recebeu alta? - indagou ele.
(Lali) Não foi tão grave... - sorriu. - Eu apenas me senti um pouco mal e acabei desmaiando... Acho que foi pelo que estava acontecendo.
(Peter) E não está mais?
(Lali) Agora passou, né?! - exaltou, sorrindo. - Você me ajudou muito! - disse ela, se aproximando dele, para beijá-lo.
(Peter) - agarrou o rosto dela. - Hum... meu amor. Eu sempre vou estar com você! - exaltou, e em seguida, uniu seus lábios aos dela. - Te amo.
(Lali) Também te amo. - exaltou, entrelaçando suas mãos no pescoço dele.
Eles continuaram se beijando e as mãos de Peter desceram para a cintura dela. Alguns segundos depois, foram interrompidos ao escutarem alguém pigarrear. Lali e Peter distanciaram seus lábios rapidamente, receosos de que fosse Jay. Mas logo viram a enfermeira, que se dirigia até eles.
(Enfermeira) Está bem? - indagou.
(Lali) - olhou para Peter, incômoda. - Sim... Estou muito bem. - exaltou, tentando disfarçar a cena anterior.
(Enfermeira) Que bom... Mas, gostaria que você tomasse mais um antibiótico. - disse, indo em direção á uma mesa que havia no canto do quarto.
(Lali) Mas, me sinto tão bem... Acho que não é necessário, aliás, já tomei remédio demais! - recrutou ela.
(Peter) E enfermeira... Ela já pode sair? Acho que não precisa mais ficar aqui, em observação, não é?! Pois, não é nada grave... - dizia ele, enquanto a enfermeira, de costas para Lali e Peter, pegava um cumprimido que estava dentro de um tubo, no bolso de seu casaco.
A mulher tirou o cumprimido do pequeno tubo/frasco, pegou uma jarra de água que havia ao lado e serviu em um copo. Em seguida, se voltou á Lali e Peter.
(Enfermeira) Como? - ela não tinha prestado atenção no que Lali e Peter tinham falado.
Então, a enfermeira se dirigiu á eles.
(Lali) Eu já posso receber alta? - indagou.
(Enfermeira) - se aproximou de Lali. - Sim, mas antes, você precisa tomar isso. - disse, entregando o remédio á Lali.
Lali parecia confusa, olhou para Peter e, recusou o que a mulher oferecia.
(Lali) Não... Não precisa. Eu estou bem, não sinto mais nada. - retrucou Lali, receosa.
Cielo e Hope saem do banheiro, enquanto conversavam. Mariano, que estava aguardando Cielo sair, do lado de fora, as observa sair e vai atrás, mas pára no meio do caminho e prefere não interferi novamente em Cielo, já que ela estava chateada com ele. Contudo, as segue.
Hope e Cielo entram no salão de festas. Hope pega seu Ipad, enquanto Cielo se posiciona frente ao microfone. Pouco depois, Hope se aproxima de Cielo e mostra algo em seu Ipad.
(Hope) O que acha? - indagou ela.
Cielo apenas sorriu, como um "sim".
Logo, Hope conectou seu equipamento á grande TV que lá havia e o ligou. Logo, fez como um karaokê, a música começou a tocar, enquanto a letra aparecia na tela.
I wanna settle down
I wanna settle down
Won't you settle down with me?
Settle down
We can settle at a table..
A table for two
Won't you wine and dine with me?
Settle down
(Hope começou á cantar juntamente á Cielo)
I wanna raise a child
I wanna raise a child
Won't you raise a child with me...
Raise a child
(Cielo voltou á cantar sozinha, enquanto seguia o ritmo da música)
We'll call her Nebraska
Nebraska Jones
She'll have your nose
Just so you know
(Hope e Cielo cantam juntas)
I wanna settle down
I wanna settle down
Won't you settle down with me?
Settle down
Run from Angela Vickers
I saw her with you
Monday morning small talking on the avenue
She's got a fancy car
She wants to take you far
From the city lights and sounds deep into the dark
Star so light and star so bright
First star i see tonight!
Star so light and star so bright
Keep him by side!
I wanna settle down
I wanna settle down
Baby there's no need to run
I'll love you well
I wanna settle down
It's time to bring you down
On just one knee for now
Lets make our vows
E seguem cantando, enquanto Mariano observava suas performances, atrás de uma porta.
Cena IV
A enfermeira começa á forçar Lali á tomar o tal remédio e ela se nega. Sentia algo de errado, e algo lhe dizia que não deveria ingerir aquilo.
(Lali) Não! - exaltou, enquanto a mulher tentava segurá-la.
(Enfermeira) Você tem que tomá-lo! - gritou.
Logo, Peter foi até elas e repreendeu a mulher.
(Peter) Ela não quer! - exaltou ele, segurando a mulher
Quando a enfermeira a forçava tomar o cumprimido, Lali empurrou sua mão, fazendo o cumprimido cair no chão e a mulher gritar. Algo havia de errado.
Na enfermaria, após acordar do desmaio causado por descobrir algo muito importante de sua vida, Lali recebe a visita de Cielo, que entra no local, preocupada, em direção á Lali.
(Cielo) Minha filha... - diz ela, abraçando Lali fortemente.
Lali não moveu um dedo sequer, ficou parada, olhando pros outros - não correspondendo ao abraço de sua mãe. Percebendo que havia algo de errado, Cielo sai do abraço aos poucos e vê que a filha a ignora.
(Cielo) O que está acontecendo? - indagou ela, olhando pros outros e, finalmente, mira fixamente Lali. - Minha filha... - ela tenta tocar no cabelo de Lali, que vira o rosto, esnobando.
Sem entender o que acontecia, uma lágrima cai do rosto de Cielo, que fica desolada, diante de todos e principalmente, por estar sendo tratada friamente pela própria filha.
(Lali) Por favor, não me chame mais de 'filha'. - diz Lali, enquanto se acomodava melhor na cama.
(Cielo) Quê? - disse, surpresa. - Mas... - é interrompida por Lali.
(Lali) Eu não sou sua filha! - exaltou.
Cielo olha para Mariano e indaga:
(Cielo) Ela não recor... - foi, novamente, interrompida por Lali.
(Lali) Eu sei de toda a verdade... Que você não é minha mãe!!! - afirmou.
Lali continuou afirmando não ser filha de Cielo, enquanto não parava de olhar para Mariano. Percebendo isso, Cielo logo imaginou que este teria algo a ver com o que estava acontecendo.
(Lali) Mariano, seu cúmplice, me disse a verdade. - exaltou. - Você não é minha mãe biológica e me escondeu isso durante todos esses anos! - disse ela, indignada, mas de forma brutal, o que fazia doer no coração de Cielo.
Chorando, ela olhou para Mariano... Estava decepcionada, não imaginava que ele a trairia desta forma, fazendo a própria filha ficar contra ela. Peter, que até então não fazia nada, estava confuso... Reage e se aproxima de Lali, tentando contê-la, que á essas circunstâncias, estava tomada pela fúria.
(Peter) Lali, se acalme... Você deve estar enganada. - sussurrou.
(Lali) Não, Peter... Essa é a pura verdade. - deixou cair uma lágrima de seu olho, mas logo a enxugou. - Ela não é minha mãe. - disse, olhando para Cielo, triste.
Não aguentando tudo que se passava, Cielo deixou o lugar; em seguida, Mariano foi atrás dela.
Cena II
(Mariano) Me espere... - disse Mariano, enquanto puxava Cielo pelo braço, quando esta passava rapidamente por um corredor.
Impedida de continuar andando, ela foi parada frente á ele e, sem pensar duas vezes, descarregou sua raiva dando-lhe um tapa na cara doloroso. Assim, ele soltou seus braços.
(Cielo) Traidor! - gritou.
Mariano colocou a mão no rosto e conteu a dor, não deixando escapar algumas caretas. Logo, olhou pra ela.
(Mariano) Me desculpa... Não era a minha intenção. - disse ele, tentando se aproximar.
(Cielo) "Nunca confie nos homens", era o que minha mãe sempre dizia e eu não a escutei... Mas não era minha intenção passar por isso novamente. - dizia ela, até aumentar o tom de voz. - Seu cafajeste, cínico... - começou á gritar, enquanto batia no abdomem dele.
Cena III
Na enfermaria, Lali e Peter ficaram sozinhos e ele sentou ao seu lado, na cama.
(Peter) Você não deveria ter tratado sua mãe daquela forma... - disse ela, segurando as mãos dela.
(Lali) Ela não é minha mãe... - disse ela, cabisbaixo.
(Peter) - agarrou o rosto dela. - Como não é sua mãe? Ela te criou todos esses anos, te deu amor, carinho... Te ensinou á ser essa pessoa que você é... - acariciou seu rosto. - A que eu amo tanto. - foi se aproximando dela aos poucos, a fim de beijá-la.
Sem perceber o clima, Lali o cortou e falou:
(Lali) Mas, era tudo mentira... - olhou pra ele. - Mariano me falou, ela não é minha mãe! - exaltou.
Ela se fazia de 'durona', mas no fundo estava desmoronando... O que Peter percebeu ao olhar em seus olhos.
(Peter) Você acredita num desconhecido, em vez de acreditar na sua própria mãe? - indagou ele, com a mão no queixo dela.
Lali não se conteu e chorou, logo abraçou Peter fortemente.
(Lali) Eu não sei mais no que acreditar... - disse ela, enquanto o abraçada, entre soluços.
(Peter) Acredite em mim! - exaltou ele, saindo do abraço e olhando-a fixamente.
Lali assentiu e voltou á abraçá-lo.
(Peter) Pense melhor e tente ouví-la... Você vai se sentir muito melhor! - exaltou ele, abraçando-a.
(Lali) Te amo...
(Peter) Também te amo, meu amor.
Eles se entreolharam e voltaram á se abraçar - necessitavam aquele momento juntos. Junto a ele, Lali se sentia segura e não podia imaginar viver sem ele.
Cena IV
Uma enfermeira entra na sala de Jay.
(Enfermeira) Mais um caso de gravidez de uma aluna... - disse ela.
Ele se virou de costas pra ela, mas logo se voltou á mulher.
(Jay) Faça o de sempre, ora! - exaltou. - Faça o aborto sem que ela perceba.
(Enfermeira) Mas... - disse ela, nervosa.
(Jay) O quê?
(Enfermeira) Essa é especial... - disse ela, entregando um pontuário á ele.
Ao ver o que estava escrito, Jay fica espantado.
(Jay) Não pode ser! - exaltou, incrédulo.
Cena V
(Cielo) Te odeio, te odeio... - exaltava ela, enquanto perdia forças para bater nele.
Mariano segura as mãos dela e a aproxima dele.
(Mariano) Eu vou te ajudar... Eu estou do seu lado.
(Cielo) - se afastou dele. - Não, não está... Você só pensa em você! - disse ela, com nojo. - Você deu a própria filha e agora vem atrás como se fosse a vítima, e não só isso como me separa dela... Você não tem ideia de como ela deve estar se sentindo... E você é o culpado de tudo isso! - exaltou. - Você me usou... me usou. - indagou ela, saindo e logo mais entrando num banheiro feminino, assim impedindo-o de seguí-la.
Ao entrar no banheiro, ela foi até a pia e lavou o rosto. Enquanto isso, ouviu alguém falar: "Você está bem?", e sentiu uma mão sobre seu ombro. Levantou a cabeça e olhou pro espelho...
"Cielo não é sua mãe biológica", foi o que Lali ouviu antes de cair nos braço de Mariano.
(Mariano) Lali... Acorde! - gritou Mariano, segurando a filha que quase caira no chão.
Mariano a acomodou em seus braços e se levantou com ela. Quando ele saia do local, encontra Eugênia e Nico Riera, que estavam se beijando em um local mais discreto, mas não tanto já que Mariano os avistou.
(Mariano) Eugênia! - exaltou Mariano, aparentando dificuldades em segurar Lali.
Ao ouví-lo, Euge e Nico se separam. Assustado por ver Lali desmaiada nos braços de Mariano, Nico vai até ele.
(Euge) O que está acontecendo? - indagou ela, confusa.
(Nico Riera) Me dá ela... - exaltou ele, tirando Lali dos braços de Mariano. - O que você fez com ela? - indagou ele, bravo.
(Mariano) Não fiz nada... Como faria algum mal á minha própria filha? - indagou ele.
Nicolas Riera ficou surpreso, contudo Eugênia apenas os observava.
(Nico Riera) Quê? - indagou ele.
(Mariano) - ignorou Nico e falou. - Vamos... Temos que levá-la para a enfermaria! - exaltou ele, empurrando Nico.
Com uma única opção, Nico Riera seguiu com Mariano para a enfermaria.
Cena II
Eugênia continuou parada onde estava, enquanto o que Mercedes havia dito não saia de sua cabeça: "É verdade... pergunte ao Mariano que ele te confirmará", "Eu sou sua mãe!".
(Euge) Vivemos em um mundo de mentiras! - exaltou ela, saindo.
Logo, ela escabarra em Peter.
(Peter) Perdão... - diz ele, se retratando. - Você viu a Lali? - indagou ele.
(Euge) Sim... Sim. Ela foi pra enfermaria. - exaltou ele, pouco se importanto.
(Peter) O que aconteceu com ela? - exaltou ele, nervoso.
(Euge) Quem disse que eu sei? - disse ela, de forma grosseira e saindo.
Sem perder tempo, Peter foi rumo á enfermaria.
Cena III
Luna ia entrar em seu quarto, quando é interrompida por alguém que a puxa pelo braço.
(Maxi) O que foi aquilo que vi na cantina?
(Luna) Quê? - indagou ela, estranhando.
(Maxi) - ele soltou o braço dela, de forma rude. - Você não fez nada! - gritou.
Luna deu um suspiro.
(Luna) O que eu podia fazer? Ele me tira do sério! - exaltou ela.
(Maxi) Você não disse que o ama? - ele perguntou.
Ela abaixou a cabeça, seguramente já não sabia o que sentia... Estava confusa.
Ao perceber isso, Maxi, furioso, dá socos no ar e sai.
Cena IV
Euge entra em uma sala, onde lá estava Mercedes.
(Euge) Agora você vai ter que me explicar por que inventou aquela mentira! - exaltou ela.
(Mercedes) Não inventei mentira nenhuma... - retrucou ela. - Você não perguntou ao seu pai?
(Euge) Claro que não... Não pagaria esse mico, pois é óbvio que é mentira! - exaltou ela.
(Mercedes) Não é mentira! - gritou.
Euge suspirou, aparentemente estava muito nervosa.
(Euge) Não me venha com essas ladainhas... Eu quero saber qual o seu objetivo diante disso! - exaltou.
(Mercedes) Que objetivo? Do que você está falando? - indagou ela, confusa. - Eu já disse que sou sua mãe!!! - gritou ainda mais alto.
Euge a olhou furiosa e gritou ao mesmo tom alto que Mercedes.
(Euge) Você não é minha mãe!!! - gritou.
Cena V
Peter chega na enfermaria e encontra Lali, agora já acordada. Ele se aproxima até sua cama e, emocionado, a beija.
(Peter) Meu amor, o que aconteceu? Como você está? - indagou ele, preocupado.
(Lali) Eu estou bem. - olhou discretamente para Mariano. - Não foi nada...
Peter suspirou, aliviado, e a abraçou. Logo, chegou Cielo, que preocupada foi até Lali...