Enquanto várias produções já começaram e terminaram suas histórias e outras as vão encerrando, Dulce amor tem previsto seguir até março. Um êxito que rendeu ao canal, e que será exprimido até as últimas consequências.
Enquanto muitos programas têm seus picos máximos na estreia, incendiados pela novidade e a expectativa, como ocorreu com La dueña, a minissérie mais vista deste 2012 (29.5) ou com ShowMatch (38.8), Dulce amor se converteu em um sucesso fazendo o caminho inverso.
A ficção começou com 13.3 pontos, a segunda marca mais baixa do ciclo, e chegou a medir 24.4, uma curva mais que considerável para uma ficção que superou todas as expectativas. A novela demonstrou ao ar o que tinha e foi ganhando audiência a medida que passaram os capítulos.
O público cada vez foi apostando mais na história de Marcos (Estevanez) e Victoria (Zampini), como também em outras secundárias como a de Julián (Darthés) e Natacha (Rivero), que trouxeram á TV a que tranquilamente poderia ter sido uma novela da tarde, mas que se converteu em um número posto do horário nobre.
No entanto, alguns personagens que vão e vem, outros que já foram protagonistas de diferentes histórias em pouco tempo, e sobretudo os doze meses ao ar, fazem sentir que a produção está sendo já um tanto forçada.
Dizem que “o bom dura pouco” e talvez seja porque duram pouco, que algumas coisas são tão boas. Ninguém quer sair de um êxito, mas ás vezes a maximização do tempo ao ar de uma novela, vai contra si mesma.
Texto: Dulce Amor Novela
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