"Para as mulheres lhes esquenta que um se aproxime por trás, lhes fale no ouvido quase sussurrando, tratando-as de você e que lhes digam coisas com tesão. Erotiza e alimenta o casal", explica o ator enquanto faz simula a cena utilizando uma gola de uma produtora que passa ao lado.
É que Sebastián Estevanez não consegue tempo para estar com sua familia (está casado e tem dois filhos), cumprir com o plano de gravação da novela e além de dedicar tempor às suas paixões esportivas. Por isso, apesar das 14 horas diárias que passa no canal, guarda tempo para levar os filhos ao colégio, praticar tênis ou golf nos finais de semana e "conquistar cada dia a mulher que ama", como diz.
Uma vez trabalhou em uma oficina de pintura, foi adereço em um canal de televisão e até verdureiro, mas seu começo nos meios não se deu por azar: quando tinha 14 anos já ajudava seu pai (Quique Estevanez) na bilheteria do Hotel Provincial em Mar del Plata.
"Para mim, eu adorava vender as entradas e depois me sentar nos últimos lugares para ver o show. Todos os dias desde dezembro a março via a mesma obra mas eu estava feliz. Nem sequer me importava sair com meus amigos que iam me buscar e eu lhes inventava desculpas", reflete Estevanez que até se meteu na carreira de Direito quando terminou o colegial para não enfrentar sua verdadeira vocação.
–Você lembra como foi seu começo na profissão?
–Foi muito louco como cheguei à televisão. Embora meu pai fosse produtor, eu estava encarregado de comprar a fruta e a verdura para a novela, Gino que protagonizava Arnaldo André. Um dia, ele mesmo me ofereceu fazer diante da câmera o que todos os dias fazia anônimamente e fiquei como ajudante de um supermercado que havia na novela. Depois chegou o papel de Beto Santana, em Los buscas, com Pablo Echarri e me dei conta de que amava esta profissão.
–Com que tem a ver a identificação das pessoas com seu personagem Marcos Guerrero?
–Marcos é um anti-galã. É um moleque de bairro, humilde, com princípios. É boa gente. Não sei se essa é a chave, mas quando você está dentro de uma novela de sucesso, o personagem também fica mais querido. A química que se gerou com Carina Zampini é muito boa e os personagens já são tipo os do Chaves porque passaram a ter uma identificação própria.
–Compartilha algo com seu personagem?
–Marcos é mais excêntrico, mais personagem. Tenho códigos e os princípios dele. Eu remo como ele e também sou um moleque de bairro. Tenho muitas coisas de meu personagem, mas por exemplo, hoje estou casado com filhos e Marcos ainda não tem a vida resolvida.
–Tratar de você a sua parceira é marca registrada em sua vida real também?
–Nunca. Essa é a parte mais fácil do personagem porque não posso tutear Carina, porque é Victoria Bandi. Além disso, nos esquenta não tutearnos. Para nós esquenta, não sei para as pessoas. "Não me intimide Marcos, faça-me o amor", me disse em uma cena. Está ótimo. É como um jogo que tem os casais. Na vida real há relações onde se dizem "papi" ou "pupi" e cada um tem seu mundo. Se o casal se diverte, está bom.
–Este é o papel mais importante que você já fez em sua carreira?
–Sim. Acho que é o mais importante pelo peso que representa o personagem na novela. Não digo que os outros não, mas me parece que na vida você vai mudando. O Beto Santana foi fortíssimo e nunca mais me tocou um assim, me sentia super cômodo porque era um Maradona e era como jogar a ser ele. O digo com humildade, mas os homens se sentem muito identificados com Marcos. Todos os personagens te dão coisas positivas. Este me agarra em um momento onde estou crescendo como ator e pessoa. Estou amadurecendo e isto me ajuda. Venho aqui para trabalhar de verdade, com o macação posto! Não venho para brincar.
-Há algo que nunca faria no trabalho?
–Me custaria muito ter que me beijar com outro homem em uma cena. Não é um tema de prejuízos, mas não sei se estou preparado. Na realidade, não digo que não faria pontualmente algo porque tem a ver o lugar e o momento. Eu gostaria de fazer um gay, mas não dou com o physique do papel, por isso não me ofereço. Em uma dessas, se eu me disponho, sai. A única vez que não fiz de galã foi para Mujeres Asesinas e eu adorei. Todos temos um filho de puta dentro.
–Sério? Qual é seu lado filho de puta, então?
–Não tenho! Graças a Deus consegui um equilibrio em minha vida e em minha familia. Sou super tranquilo, mas tenho coisas para as quais não tenho límites. Hoje estou tranquilo, mas não sou uma pessoa filha de puta. Te disse mal. Não é que tenha um filho de puta dentro, mas ante uma situação grave sou o mais filho de puta do mundo. Que lhes passe algo a meus filhos e tiro o pior de mim.
–Aceitaria conduzir um programa ou participar de um reality show?
–Não. Nem louco. Ator, ator ou ator. Não me entusiasma o outro. Há que estudar, se formar, não se nasce ator.
–Mas não se nasce com um dom especial?
–Não! Você aqui está fazendo um personagem de jornalista, em sua vida real você é outra coisa. Deve estar cheio de atores e atrizes que tenham um dom especial, mas a maioria se prepararam e foram fazendo carreira pouco a pouco. Depende de cada um. É como quando você gosta de uma mina e diz "eu mato esta", e outro te diz "é feia". Acho que é bom que haja diversidade. Quantas mais horas de voo tenha o ator, melhor fará seu trabalho. É igual que um piloto de aviões.
–Se não tivesse sido ator a que você teria se dedicado?
–Esportista seguramente não. Teria sido produtor porque desde muito pequeno palpitei isso e adoro. Inclusive, fui produtor de Dulce Amor até que começou a sair ao ar. Me apaixona produzir e estou com alguns projetos para quando terminar a novela.
–Não seria esportista, mas seus abdominais não são os de um homem que fica deitado no sofá da sala sem fazer nada…
–Não. Seguramente. (Risos) Gosto de fazer esportes porque o faço assim desde muito pequeno. Me faz bem para a cabeça o esporte. O corpo que tengo é o de um moleque que foi a academia toda sua vida. Agora faço muito tênis, golf e um pouco de ferros porque se complica. O vou regulando segundo os tempos que tenho. Não me acho. Veja se vou ficar bravo porque me digam que sou um ícone sexual, ao contrário, é um mimo. Está ótimo. Eu não acho que sou lindo, sou normal.
–E você se cuida nas comidas?
–Sou de me dar gostos, mas não de comer frituras, por exemplo. Há 15 anos que não como frituras. Não é que os extranhe porque me acostumei a comer saudável e a comer sem sal, mas de vez em quando me presenteio um hamburguer, um copo de vinho ou um chocolate.
–Que contraditório! Na novela, seu personagem ama a comida e não parecem milanesas de adereços…
–Quando gravamos, tenho que comer! Não me resta outra. Meu personagem come tudo, assim que tem que entrar tudo. Mas não é que minha vida é chatíssima e que não como nada de nada. Adoro comer e como de lindo!
Fonte: Todos Con Telefe
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