13º Capítulo de "Mary e seus Pretendentes - 3ª temporada"!

(Capítulo anterior)

13º Capítulo - "História de Amor"

Em meio ao quase acidente, Pérola olha para o motorista do carro que quase bate no seu. Confusa, ela continua olhando-o, já que este lhe parecia familiar, contudo o motorista do outro carro se esquiva e vai embora, enquanto Pérola para o carro. Atordoada, ela fica pensativa, até que é interrompida.

- Deixe-me ver Mary antes que eu morra! - exaltou Daniel, exaltado.

- Você viu aquele cara? - indagou ela, desconfiada.

- O quê? - ele disse, confuso.

- Eu acho... - ela não terminou a frase.

- Vamos logo... Já estamos demorando demais. - disse Daniel, irritado. - Preciso descansar!

Sem querer questionar, logo Pérola ligou o carro e foi rumo á seu apartamento.

Com Mary e Thiago:

Sentados no sofá da sala, Mary e Thiago continuavam se beijando, com inocência, em seu tempo livre.

- Amor, você acha que vamos conseguir ficar aqui... Trancados?! - disse ela, sentando no colo dele e entrelaçando seus braços em seu pescoço.

Mary falou com um soar de tédio. Se já no primeiro dia não tinham nada para fazer, o que fariam daqui por diante? Devem ficar lá, pois é um lugar 'seguro', segundo o pai dela, já que, aparentemente, continuam fugindo de Bruno, o qual não se sabe o que está aprontando. O que eles queriam fazer, não podiam; agora o tédio tomava conta e aquele dia parecia ser eterno, já que a noite não chegava e tudo parecia não sair do lugar, nada acontecia... Se bem que, só uma coisa importa para eles.

- Com você eu suporto tudo... - disse Thiago, dando selinhos nela. - E, não estamos trancados... Bom, podemos disfrutar do nosso jeito. - disse ele, piscando um olho.

Ela negou com a cabeça, desanimada.

- Estamos sozinhos... - ela disse com voz de criança, queria convencê-lo de que não suportariam ficar mais tempo naquele lugar, que parecia o fim do mundo (nada contra a paisagem natural, mas são jovens e quem algo mais agitado).

- Não estamos sozinhos... - disse Thiago, se referindo ao pai de Mary.

Ao ouví-lo, Mary fez uma cara de desânimo total... Nisso, Thiago percebeu e, também pareceu desanimado. Após olhares de ambos, Mary quebrou o silêncio e a distância que os deixava um tanto separados.

- O que vamos fazer? - indagou ela, abraçando-o e cara a cara com ele.

- Vamos fazer o que temos vontade... - exaltou Thiago.

Ao falar, ele puxou-a para mais perto dele e a trouxe para seu colo. Abraçados, eles se olharam por um momento e após um sorriso animador, uniram seus labios com a ternura do amor que sentem um pelo outro. Assim, continuaram até que o destino os atrapalhou.

- O que está acontecendo aqui? - exaltou Marcelo.

Na clínica de reabilitação:

Franca vai visitar Pietra.

- Por que você não quer mais sair daqui, minha filha? - indagou, espantada. - Você está louca?

- Acorda, mãe. Eu não estou louca e por isso quero continuar aqui! - exaltou Pietra.

Confusa, Franca olha para Pietra, atrás de explicações.

- Minha filha, você veio para se tratar... Se já está bem, então farei de tudo para que não a levem presa... Mas, ficar aqui?

Percebendo que sua mãe não cooperaria com suas maldades, Pietra resolveu mentir.

- Okay, mãe... A verdade é que estou mesmo doente. - disse de forma dramática e fazendo encenação, de como não se sentisse bem. - Sinto que não estou preparada para voltar e, necessito de ficar aqui por mais um tempo. - abaixou a cabeça. - Espero que me entenda. - disse com a voz embargada.

Comovida com a encenação da filha, Franca a abraçou.

- Não se preocupe filha, vou estar com você sempre!

Enquanto, por um lado a mãe a abraçava com certa ingenuidade, mas com um enorme sentimento de mãe, até mesmo, obsessivo; a filha a abraçava com frieza, na verdade não estava ligando para o que acontecia, sua cabeça estava em outro lugar.

No apartamento de Pedro:

Ele entra no apartamento e, enquanto se dirigia ao seu quarto, tira os sapatos e os joga pela sala. Pensativo, ele chega ao quarto e vai até o armário; abre-o e pega uma caixa que havia escondida no fundo do quarda-roupa. Com a caixa, ele vai até sua cama e, pouco depois, a abre. Nela, haviam várias fotos... Fotos de seu passado quase distante, o passado que ele imaginara ter esquecido, mas na verdade estava mais próximo do que ele imaginava, e era questão de segundos para ele perceber que nem tudo havia mudado - um sentimento, talvez, seguia presente.

- Não pode ser... - ele dizia, atordoado, enquanto via algumas fotos de Mary, fotos dele com ela, quando ainda eram namorados.

Sem perceber, uma lágrima escorre pelo seu rosto e, confuso com as sensações que sentia naquele momento, ele enxuga seu rosto lentamente. Queria entender melhor o que sentia... Pensara que o que se passou entre ele e Mary havia, simplesmente, passado, mas aquele sentimento continua presente, só havia sido congelado, mas a textura era a mesma, e o amor e a vontade de estar ao lado dela, parecia mais forte. Assim, ele continuou revivendo seu passado, por meio daquelas fotos... antigas, de uma história de amor.

Na casa de Thaís:

Thaís estava em seu quarto, escolhendo uma roupa para vestir, após o banho, quando sua mãe entra no quarto.

- Bater... Porta. - Thaís disse palavras soltas (mas que bastaram para o entendimento de sua mãe), enquanto se olhava no espelho, segurando um vestido.

- Um garoto está lá embaixo, á sua procura. - disse Julia, aparentemente, bem animadinha.

Thaís olhou para sua mãe, confusa. Não tinha ideia de quem seria.

Na casa de Marta:

- As crianças não param de chorar... Precisam da mãe! - exaltou Marta para Mihael, que tentava acalmar um de seus filhos.

- Mãe, compreenda... Se a Jenni estivesse aqui poderia ser pior. - exaltou ele. - Ela podia fazer algo de ruim aos nossos filhos! - disse ele, tentando alimentar o bebê.

- Nenhuma mãe faz mal para seus filhos. - retrucou Marta.

- Você não. Mas, ela... - disse ele, sem terminar a frase, mas de modo duvidoso.

Nesse instante, o celular de Mihael toca. Logo, ele entrega o bebê para sua mãe, que já segurava outro.

- Alô? - indagou ele, via cell. - Como? - ficou exaltado ao ouvir o que a pessoa da outra linha falava. - Onde? Quê?... Espera...

Quem falava do outro lado da linha havia desligado, deixando Mihael perturbado.

- O que foi? - Marta perguntou.

- Disseram que... - disse, nervoso. - Encontraram a Mary! - exaltou.

- Como? - disse Marta, nervosa.

Antes que Marta falasse novamente, Mihael foi em direção á porta do quarto.

- Vou buscá-la... - disse ele, saindo.

Marta foi atrás de Mihael, mas ele já tinha ido embora.

Com Mary, Thiago e Marcelo:

- Pai? - indagou Mary, nervosa.

- O que vocês estão pensando? - indagou Marcelo, se aproximando deles. - Que aqui é a casa da mãe Joana? - gritou, alargando o passo.

Nervosa, Mary saiu de cima de Thiago, que estava ainda mais nervoso que ela. Ambos se levantam e ela fica atrás dele, com medo do que viria a acontecer.

CONTINUA...