Super Back – 15º Capítulo “A solução”
Depois que saimos daquele lugar que me fez sofrer, eu e Lali fomos para o meu apartamento, já que era o mais perto. Confesso que chorei muito ao vê-lo com aquelas garotas metidas, que se insinuavam pra ele. Lali me abraçou á fim de me consolar, o que não deu muito certo, já que ela também não estava bem. E é porque eu só parei e agi daquela forma, dando um tapa no Pablo, após vê-la fazer o mesmo com o "pobre coitado" - nem tanto -, Peter.
Ao entrarmos na minha casa, logo me joguei no sofá. Joguei meu sapato longe e me deite no sofá, afundando minha cabeça numa almofada. Pouco depois, senti uma mão no meu ombro.
- Não fica assim, amiga... - disse Lali, enquanto acariciava meu ombro.
- Ele me humilhou... - eu disse, chorando. - Me convidou pro local e ainda ficou com aquelas garotas na minha frente! - quase gritei. - Ele não tem caráter, é muito diferente do que eu pensava... - sussurrei, entre soluços.
- É mesmo... Os homens não prestam! - exaltou Lali, o que me fez estranhar.
A olhei de forma que pedia explicação - embora estivesse com a maquiagem toda borrada, seguramente com os olhos pretos, devido á máscara.
- Briguei com o Benjamin. - ela disse de forma natural, como se não estivesse preocupada com o que acabara de falar, nem estava (não deu a mínima).
Enquanto falava, Lali se sentou na ponta do sofá, onde ainda havia algum espaço, mesmo eu estando deitada e ocupando quase todo o espaço. Ela se sentou e ficou olhando pro chão (ou estava á procura de alguma sujeira |o que não vai encontrar|, ou o que mais convenhamos, estava pensando... em Peter, claro!). Olhei pra ela e vi que não estava sozinha. Me sentei ao seu lado. A observei por um tempo e, em seguida, olhei pro chão.
Não sabia bem nem em que eu pensava, queria odiá-lo, mas por mais que tivesse "motivos", não era possível. Aparentemente, meu amor por ele é tão grande que não cabe espaço para nenhum outro sentimento, muito menos um sentimento ruim.
Era como se essa decepção me separasse cada vez mais dele, mas eu não queria isso!
Agora sei mais que nunca que o amo, mas infelizmente, para constatar isso, tive que vê-lo de outra forma, uma forma que não me agradou muito (nem um pouquinho).
Eu pensei que ele era diferente, sensível, especial... um homem de verdade; porém, acho que me enganei (na primeira oportunidade ele me decepcionou).
- Sorte no jogo, azar no amor! - disse Lali.
- Como? - indaguei, confusa.
- Não temos sorte no amor... - ela disse, me abraçando.
No meu caso, não tenho sorte nos dois...
- Concordo... - eu sussurrei, enquanto não parava de olhar pro chão.
Depois que nos abraçamos, Lali olhou pra mim e disse:
- Será que isso tem solução? - indagou ela.
Nesse momento fomos interrompidas pelo toque do cell de Lali. Quando ela tirou seu celular do bolso de sua calça e olhou pra tela, o meu cell tocou. Nos entreolhamos, confusas.
- Alô?! - indagamos ao mesmo tempo, via cell.
CONTINUA...
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