6º Capítulo de "Mary e seus Pretendentes - 3ª temporada"!

(Capítulo anterior)

6º Capítulo - "Atear fogo á chuva"

Na casa de Marta:

- Luto? - Marta quase gritou, assustada. - Aconteceu alguma coisa? Descobriram algo e estão me escondendo? Como a minha filha está? - indagou ela, sem parar.

- Não, dona Marta. Até o momento, nada! - disse Pedro, de cabeça baixa, deixando Marta um tanto triste. - Mas, vamos fazer de tudo para encontrar a Mary! - exaltou ele, confiante. - Eu vou conseguir tê-la de volta. - ele sussurrou para si mesmo.

Thaís o escutou e não perdeu tempo.

- HAHAHA! - ela gargalhou alto. - Ela deve estar MUITO bem, pois está com o MEU irmão lindo... - ele a interrompeu.

- Não pedi sua opinião! - exaltou ele, saindo.

Ela não gostou de ser deixada pra trás, por ele, então foi atrás dele - perturbando-o, óbvio!

Numa cachoeira: -Mary-

Depois que meu pai se foi, me joguei com Thiago na água. Após nadarmos um pouco, nos encontramos na água e, em meio áquele ar puro, áquela paz, áquelas águas cristalinas que nos fazia transparecer sobre a água... nossos lábios se envolveram e nos beijamos mais que intensamente, apaixonadamente!
Nos beijamos mais e mais, até que, entre um dos beijos, ele falou:

- Será que seu pai vai demorar? - indagou ele, me agarrando mais forte.

No mesmo instante entendi o que ele desejava. Por mais que estivéssemos na água, ele estava esquentando em tudo. O clima já tinha começado á ficar caliente há muito tempo e agora, parece que está evoluindo, e para o nível máximo!
Me afastei dele. Não queria repreendê-lo, aliás, acho que isso também estava acontecendo comigo... Mas, tentei dar uma esfriada. Mordi o lábio, com delicadeza, e mergulhei em outra parte. Logo, ele veio atrás de mim e começamos á nadar.

Na rua (perto da casa de Marta):

- Ei! - gritou Thaís, indo atrás de Pedro. - Me espera! - exaltou ela, após ele parar.

Ela foi até ele.

- O que você quer? - indagou ele, aparentemente, chateado. - Me zuar?

Ela sorriu e olhou pro lado, como se estivesse tendo uma ideia.

- Não é uma má ideia! - exaltou ela.

Ao ouví-la, ele a repreendeu com o olhar e voltou á caminhar rapidamente.

- PEDRO! - gritou ela, voltando á perseguí-lo.

Ele começou á andar com mais pressa, contudo, ela não o perdia de vista. De repente, ele teve a sensação de que ela não estava mais atrás dele, então suspirou aliviado e virou á esquina. Até que, um táxi começa á seguí-lo e para perto da calçada. Do carro, sai Thaís, que vai até ele.
Ao vê-la de novo, ele vira a cara, como se tivesse visto um fantasma.

- Por que você tá fugindo de mim? - indagou ele, se fazendo ou não de confusa.

Na verdade, ela não tinha percebido, mas ele sim, por isso pensou que ela só podia estar provocando-o.

- Por que você tá me perseguindo? - indagou ele, parando.

- Olha, que meu pai disse pra você me deixar em casa! - retrucou ela. - Sem falar que, seu carro tá na minha casa e você tem que ir lá pra levá-lo pro conserto e, qual o problema de eu te acompanhar? - indagou ela, rapidamente.

Ele sorriu irônicamente, como se não acreditasse no que ela estava falando.

- Só por isso você me persegue? - indagou ele, se aproximando dela.

- Por que mais seria? - ele ia falar, mas ela logo o interrompeu. - Ah, tirando o fato de eu adorar te zuar! - exaltou ela.

- Por isso... - ele se aproximou mais dela, á ponto de quase beijá-la.

Ela virou o rosto, rapidamente - muito assustada -, e deu um tapa no rosto dele.

- O que foi? - indagou ele, confuso e com a mão no rosto.

- Você esteve á ponto de beijar uma garota prestes á fazer 14 anos e BV! - exaltou ela, furiosa.

Ele ficou de boca aberta. A verdade é que, mesmo sabendo que é bem mais velho que ela, pensou que ela estava dando em cima dele de tal forma, o que, aparentemente, nem passou pela cabeça da garota.
Lágrimas começaram á cair dos olhos de Thaís e ela se virou, começou á caminhar com pressa. Ele foi atrás dela.

- Espera! - gritou ele, indo atrás dela. - Tenho que te deixar em casa!

- Não! - ela entrou no táxi que estava parado. - Eu vou sozinha. - exaltou ela, saindo no carro e deixando Pedro parado no local.

No quarto de Mihael:

Ele está sentando em sua cama, pensativo. Logo, alguém bate na porta e, em seguida, entra.

- Algum problema, filho? - indagou Marta, indo até ele. - Se trancou no quarto depois que a Pérola foi... - disse ela, se sentando ao lado dele, na cama.

Até então, Mihael não tirava os olhos do chão, parecia estar pensando (óbvio) ou planejando algo.

- A Pérola está decepcionada comigo! - disse ele, quase sussurrando. - Ela nunca mais vai querer me ver... - exaltou ele, deprimido.

Marta colocou a mão no ombro dele, acariciando-o.

- A entenda, filho... Isso tudo foi muito rápido e um choque pra ela. Ela não esperava tudo isso! - disse Marta.

- Eu não queria que isso tivesse acontecido, mãe... - disse ele, abraçando sua mãe. - Não que eu não queira meus filhos... São meus filhos e agora sou pai, sei disso! Mas, não quero que isso intervira nessa parte da minha vida...

- Mas, isso é impossível. Mesmo que tudo dê certo, Pérola pode ser madrasta dos seus filhos e você sabe que Jenni vai continuar por perto. Você deve falar com ela e explicar tudo, esclarecendo que você e jenni não têm mais nada! - disse Marta.

- Mas, a Jenni que provoca! - retrucou ele.

- Então, dê limites á ela! - exaltou ela. - Vocês não são mais um casal, apenas têm filhos em comum, a ligação que nunca vai acabar, mas que deve ser esclarecida. Vejo a Jenni e ela parece muito desamparada, deve ser por isso que teme te perder. Você tem que falar com ela e depois com a Pérola!

Na cachoeira:

Como seria demais ficarmos todo o tempo dentro d'água, Thiago e eu saimos e ficamos numa pedra. Obvio que não íamos ficar de roupa... também não íamos ficar desnudos, então já que não estávamos de roupa de banho, as roupas íntimas as substituiram - fiquei de calcinha e sutiã e ele de cueca. Sentamos na grande pedra que havia e ficamos abraçados, enquanto de vez em sempre nos beijávamos.

- Te amo cada vez mais! - eu disse, enquanto o beijava.

Ele me olhou com um olhar bem forte, me beijou ainda mais intensamente e me disse:

- Quero de amar! - exaltou ele.

Aquelas palavras me fizeram vibrar. Ele colocou a mão na minha nuca e foi me deitando aos poucos na pedra e começou á me beijar aos poucos, ficando em cima de mim... Aí, tudo começou!

CONTINUA...