Uns dez minutos depois, ela voltou e o médico acenou pra mim ir ver Peter. Minhas mãos estavam frias, eu estava tremendo, não sei o porquê mas esse encontro parecia ser diferente. Eu não podia fugir dele, aliás, eu que ia até ele e dessa vez, espero que não seja tarde, e que ele não fuja de mim.
Sem pressa, abri a porta do quarto, eu estava nervosa, agia em câmera lenta. Logo me virei para fechar a porta e fechei os olhos. Pouco depois me virei e abri os olhos, indo em direção á cama. Ele estava pálido, parecia que estava em um sono eterno... Mas, continuava lá, o homem por quem me apaixonei, o meu primeiro e único amor. Fiquei observando-o por um tempo e, depois olhei pra porta, para verificar se alguém se aproximava. Depois, me aproximei mais dele, podendo tocá-lo. Acariciei seu rosto, enquanto dizia:
- Meu amor... volta pra mim. Eu te amo! - exaltei, entre soluços, pois estava chorando.
De repente, uma máquina que estava ligada á ele, começou á fazer um barulho estranho. Fiquei preocupada, sem saber o que fazer. De repente, vinham flashs na minha cabeça, neles estava Peter, em um lugar desconhecido... Ele tentava se aproximar, mas não conseguia. Depois disso, acordei deitada em uma poltrona, ainda no quarto onde Peter estava.
- O que aconteceu? - fui abrindo os olhos aos poucos e a primeira pessoa que vi foi... - Paz! - exaltei.
- Você está bem? - perguntou ela, me ajudando á sentar.
Acenei pra ela, ainda confusa. Olhei pro lado e não avistei mais Peter na cama.
- Onde o Peter está? - indaguei, nervosa.
CONTINUA...
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