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| Mercedes Funes |
É a vilã de “Cuando me sonreís”, Victoria, e diz que o público quer bem aos maus.
Por Sandra Commisso – Especial para Clarín scommisso@clarin.com
“Estou fazendo o que gosto”, diz Mercedes Funes. O repite várias vezes durante a entrevista. E se nota, claramente, que é uma mulher que disfruta de estar onde está. Agora lhe toca a personagem de Victoria Hardy em Cuando me sonreís (Telefe, ás 22.15), a comédia protagonizada por Facundo Arana. A Victoria a que da vida é a malvada da historia ainda que, de pouco, o que vai se passando lhe permire redimir-se. “A maldade na ficção é ridícula e isso te dá mais margem para criar e jogar. Por isso o público só se engancham com os maus e terminam gostando deles”, diz.
Mercedes já havia compartido cena com Arana em Padre Coraje.
”Agora temos outro registro, de comédia, com um texto muito cuidadoso e um ritmo quase de sitcom que me encanta”.
Funes é dessas atrizes que transitou quase todos os gêneros e foi aprendendo a cada passo, lentamente e com muita decisão: com um caminho bem definido que tem como meta atuar e fazer cada vez melhor. “Comeceu a estudar aos 11 anos, mas não era a típica criaça palhaça da familia. Fui dando conta com o tempo o que era a atuação: encontrei que me conetava com uma emocionalidade muito forte”, diz. “Creio que atuar te leva a evoluir em outras áreas da vida. Eu não o busquei, a professão me encontrou”.
Casada há 3 anos com um financeiriste, Funes se considera nas antípodas do mediático.“Há atores que confundem isto de expor-se por seu trabalho e o fazem com sua pessoa. A mim nada me dá vergonha se é em cima de um cenário. Nem mostrar-me nua, linda ou feia, porque um se tem como ferramenta a um mesmo. Mas, quando deixa o personagem, isso não conta, têm que voltar a teu eu”.
Agora, além de gravar 12 horas diárias a tira, Mercedes atua em duas obras de teatro. Uma é o unipessoal Te voy a matar, mamá (os domingos no teatro da Comedia) e a outra, Los fantasmas de la Patria , junto a Fabio Di To-mmasso (os sábados no Centro Cultural da Cooperación). “Trabalho de segunda á segunda, meus companheiros me dizem 1° de Maio. Mas são etapas; esta profissão é muito instável”, assegura. E diz que, os atores, como os esportistas, necessitam treinar todo o tempo. “Por sorte, tenho ao lado um marido que é um sol e me banca tudo, como eu faço com ele. Entendemos que cada um tem que ser feliz com o seu e compartir com o outro; não necessitar senão querer. Ademais, não posso me queixar, porque faço o que gosto”.
Fonte: CuandoMeSonreis

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