15º Capítulo de "Mary e seus Pretendentes - 3ª temporada"!

(Capítulo anterior)

15º Capítulo - "Por essa noite"

Na casa de Marta:

Marta conversava com Pedro, que acabara de chegar.

- Mas, como isso aconteceu, dona Marta? - indagou ele, preocupado.

Marta não estava nada bem, tinha chorado. Sobretudo, estava preocupada com os filhos. Antes que ela respondesse á pergunta de Pedro, a campainha da casa tocou.

- Vou atender... - disse ela, se levantando da cadeira onde estava.

- Não, dona Marta... Pode deixar, eu abro! - exaltou Pedro, se alevantando mais rápido e indo em direção á porta.

Ao abrir a porta, Pedro fica surpreso com o que vê.

- Pérola?! - indagou ele.

- Daniel? - indagou Marta, logo atrás de Pedro.

Eram Pérola e Daniel. Ambos estava encharcados de água, totalmente molhados.

Algumas horas antes...

Pérola chega em frente ao seu prédio e fica surpresa ao ver caminhões de bombeiro ao redor. Ela para o carro ali mesmo e sai, seguida por Daniel, que também não entendia o que estava acontecendo.

- O que é isto? - indagou ela, espantada.

Haviam bombeiros saindo do prédio, juntamente á pessoas feridas. Parte do prédio estava totalmente destruído.

- Houve um incêndio, senhorita... - disse o porteiro, pálido.

Disso ela já imaginava, pelo estado do local. Ela olhou para Daniel, que continuava parado, apenas observava as pessoas que haviam por perto, por suposto que, desesperadas.

- As minhas coisas... - ela disse, indo rumo ao prédio, mas foi impedida pelo homem.

- Não pode entrar, senhora... É perigoso! - exaltou ele.

- E o que eu vou fazer? - ela olhou para o porteiro. - Aqui era a minha casa... - exaltou ela, voltando á olhar pro prédio que, embora tivesse ainda muita fumaça, se via toda a destruição.

- Há um abrigo... - ela interrompeu o homem.

- Eu não vou pra abrigo nenhum! - gritou Pérola.

Ela estava desesperada, e não podia crer no que via. Em uma mezcla de emoções, ela abandonou o local e vou rumo ao seu carro. Ao vê-la sair rapidamente, Daniel foi atrás dela.

- O que você vai fazer? - indagou ele, puxando-a pelo braço.

- Aqui não tenho nada pra fazer. - disse ela, soltando seu braço.

Nesse momento, uma mangueira enorme, desgovernada, acabou os molhando. Eles se olharam, em meio aquele azar todo.

Agora...

Na casa de Marta:

- Podemos entrar? - indagou Pérola, enquanto abraçava a si mesma, com muito frio.

- Claro, querida... - disse Marta, convidando-a para entrar.

Marta ajudou Pérola á entrar e a segunda se sentou no sofá.

- E eu? - indagou Daniel, ainda na porta, perguntando á Pedro, que o olhava.

- Há quanto tempo! - exaltou Pedro, abrindo espaço na porta e deixando Daniel passar.

Daniel entrou e se sentou ao lado de Pérola.

- Bom, vou pegar umas toalhas e já volto... Pra que me expliquem o que está acontecendo! - exaltou Marta, saindo da sala.

- O que aconteceu? - indagou Pedro, meio que rindo de como Pérola e Daniel estavam (tremendo).

- É... uma... longa... história. - disse Pérola, com a voz falhando; estava sentindo muito frio.

Com Mary, Thiago e Marcelo:

Mary se voltou á Marcelo e falou:

- Você nos levaria de volta pra casa? - indagou ela, olhando seu pai.

Marcelo abaixou a cabeça, um tanto triste.

- Mesmo não concordando... Vocês já são bem crescidinhos e, tenho que aceitar. - levantou um pouco a cabeça, olhando-os. - Posso levá-los, mas hoje pode ser perigoso. Está tarde! - exaltou Marcelo.

Mary olhou para Thiago (que continuava com a mão no rosto, sangrando um pouco).

- Okay... Ficamos aqui, mas só por essa uma noite! - exaltou Mary, olhando para Marcelo e, em seguida, para Thiago, que sorriu mesmo sentindo um pouco de dor.

Logo, Mary e Thiago voltaram ao entrar na, não tão pequena, cabana. Quando passaram por Marcelo, que estava na porta, este parou Thiago e disse:

- Perdão... Agi mal! - sussurrou Marcelo, para com Thiago, que sorriu e deu um leve tapa no ombro do sogro.

Sem que eles percebessem, Mary escutou o que seu pai tinha dito e, sorriu (sem que ele percebesse), feliz, pela atitude dele. Eles entraram e, poucas palavras trocaram.

Na casa de Thaís:

- Por que você me fez mentir pro meu pai? - indagou ela, intimidando o garoto. - Responde! - exaltou.

Ela olhava-o de forma intensa. Para fugir de seu olhar, Juan se virou, ficando de costas pra ela.

- Preciso de sua ajuda... - ele disse, agora se virando pra ela e com um sorrisinho, aparentemente, forjado.

Ele a olhou de uma forma muito inocente, como se não quisesse nada. Algo ele queria aprontar; ela sabia da fama dele e era esperta.

- Ajuda pra quê? - indagou ela, dissimulada.

Quando ele ia inventar uma justificativa, ela o interrompeu.

- Ah, como você sabe o que nome e onde eu moro? - indagou ela, novamente.

- Como não saberia? - disse ele, irônico. - Você é a nerd mais famosa do colégio! - exaltou ele (para seu azar).

Thaís se imaginou voando no pescoço daquela criatura que estava em sua frente, mas respirou fundo e resolveu uma vez na vida ser pacífica.

- Nerd com prazer! - exaltou ela e ele percebeu que tinha vacilado.

- Não era isso que eu queria dizer... - novamente, ela o interrompeu.

- Foi isso sim o que você quis dizer! - exaltou, se aproximando dele. - Mas, antes inteligente do que um burro idiota!! - ela se referia á ele.

Ele fugiu dela novamente, e virou pro lado, caminhando.

- Preciso de ajuda... E você é a minha única saída! - disse ele, olhando-a novamente, com cara de cachorro molhado.

- Não sei... Ninguém nunca te disse que seu maior sonho pode virar seu maior pesadelo? Bom, eu posso não te ajudar e sim, te prejudicar! - ela estava arrebentando na dissimulação.

- O que você tem contra mim? - disse ele, percebendo algo estranho no clima.

- Só o mesmo que tenho contra playboyzinhos como você! - exaltou ela, encarando-o.

Ela percebeu que ele queria manipulá-la, assim como faz com outras garotas; mas ela não estava a fim disso!

- Você é louca? - indagou ele, espantando.

- O que você ainda está fazendo aqui? Não percebe que não vou te ajudar? - exaltou ela.

Com Mary e Thiago:

Mary cuidava do machucado de Thiago, no rosto.

- Ai! - gritou ele, sentindo dor.

- Ai, amor... Eu tenho que passar esse remédio, senão pode infeccionar. - disse ela, com dó dele.

- Tenho certeza que eu ficaria melhor com beijinhos seus! - disse ele, fazendo carinha de bebê.

- Ai, meu bebêzinho... - disse ela, colocando a caixa de primeiros socorros na mesa.

Mary se sentou no colo de Thiago, entrelaçou seus braços no pescoço dele e o beijo na testa e foi descendo até a boca.

- Já tô me sentindo melhor... - disse ele, sorrindo, enquanto a abraçava pela cintura.

- Que bom, amor... - exaltou Mary, beijando-o.

Logo, foram interrompidos por Marcelo, que falou desde a cozinha:

- O que vocês querem para o jantar? - gritou ele.

Mary e Thiago pararam de se beijar, se olharam e logo sorriram.

- O que tiver... - gritou ela, rindo, enquanto fazia mimos em Thiago (beijava-o, apertava a bochecha dele, enquanto ele gemia de dor e ela ria e o recompensava com beijinhos). Uma vez mais, a paz reinava.

Na casa de Marta:

Após Pérola e Daniel explicarem tudo á Pedro e Marta:

- Vocês são muito azarados... - disse Pedro, rindo.

- Como se você fosse muito sortudo... - disse Daniel, irônico. - Você perdeu á Mary pra mim! - exaltou.

- E você perdeu ela pro Thiago! - retrucou Pedro.

- Parem, garotos! - exaltou Marta. - Temos coisas mais importantes...

- O que aconteceu, dona Marta? - indagou Pérola, percebendo-a um pouco estranha.

- Aconteceram muitas coisas, querida... E agora, além de não saber o paradeiro de Mary, também não sei onde Mihael está! - disse Marta, triste.

- Como? - indagou Pérola, surpresa.

- Ele recebeu um telefonema que dizia onde Mary está... Mas, não sei como foi exatamente.

- Pode ser um trote! - exaltou Pedro.

- Acho que está na hora de agirmos! - exaltou Daniel.

Pérola olhava pro chão, agora totalmente preocupada com Mihael.

CONTINUA...