14º Capítulo de "Mary e seus Pretendentes - 3ª temporada"!

14º Capítulo - "História de Amor 2"

Eu e Thiago nos excedimos e quando percebi eu estava em cima dele, no sofá. Nossas bocas não se separavam por um só instante, estávamos nos beijando loucamente, literalmente. Comecei á provocá-lo, pelo calor do momento, e enfiei minhas mãos na camisa dele, assim o acariciava e o deixava arrepiado. Com séries de provocações, ele ficou excitado e me agarrava com força... com pegada - o que me deixava arrediada!

De repente, algo estragou aquele momento, quando ouvimos uma voz reconhecida.

- O que está acontecendo aqui? O que vocês estão pensando? Que aqui é a casa da mãe Joana? - dizia meu pai, com suas perguntas óbvias.

Quando percebemos quem era, rapidamente pulei do colo de Thiago e fiquei de pé, na frente dele, totalmente assustada, espantada, desolada... Sentia uma sensação estranha... Não estava pronta para morrer!
Logo, Thiago se levantou e ficou na minha frente, de certa forma, me defendendo. Até então, não tinhamos falado nada á nosso favor... As palavras não saiam e o nervosismo era enorme.

- Pai... - minha voz falhava. - Não é o que você está pensando. - tentei alcançar uma voz estável, mas a adrenalina pelo qual meu corpo passava no momento, pelo medo do que poderia acontecer, nem conseguia falar direito (nem sabia o que falar).

Logo, minhas falas e as de Thiago foram seguidas por típicas do momento. "Podemos explicar...", "Nem tudo é o que parece"... E meu pai se aproximava. Thiago fazia a questão de ficar na minha frente, e me defendia o tempo todo. Em um piscar de olhos, ouvi um barulho e quando abri os olhos novamente, Thiago estava no chão. Um soco, meu pai deu um soco no meu amado.

- Você está louco? - gritei, nervosa, enquanto me abaixava para socorrer Thiago.

Me joguei no chão e trouxe Thiago pra perto de mim, coloquei a cabeça dele no meu colo e vi que seu rosto sangrava.

- Loucos são vocês... de fazer isso na minha casa! - gritou meu pai, enjuriado.

Ele estava irreconhecível... Como podia bater no Thiago? Tenho certeza que Thiago não reagiu á agressão por consideração á mim... Mas, meu pai não devia ter feito aquilo. Ele vai pagar!

Thiago abriu os olhos e eu o abracei fortemente... Agora, assim como da última vez, estava com muito medo de perdê-lo. O abracei com toda minha força, era como um aviso que nunca, mas nunca vou me separar dele!

- Okay... Então, a gente vai sair da sua casa! - exaltei, enquanto ajudava Thiago a se levantar.

Meu pai, que até então estava de costas pra mim e para Thiago, se voltou á nós.

- Você não seria capaz... - disse ele, incrédulo.

- Não te conheço mais... Você vive cheio de segredos... - ele tentou retrucar, mas eu o interrompi. - Não! Eu não engoli as suas mentiras. Sei que você me esconde algo... E se você não quer me contar o que te deixou assim... O melhor para todos nós, será me afastar de você, pai. - exaltei, decidida.

Engoli o choro e tratei de me mostrar segura e definitivamente decidida no que falava. Não quero mais viver nesse mundo de ilusões, e uma coisa eu sei: o meu lugar é com o Thiago, a pessoa com quem eu realmente me senti segura desde toda a minha vida!

Me levantei com Thiago e ele colocou a mão no meu ombro.

- Você não pode sair daqui... - dizia meu pai, se aproximando. - É perigoso lá fora... - agora ele parecia arrependido.

Parece que finalmente ele percebeu que eu não estava de brincadeira, que o que eu falava era sério e que eu iria mesmo embora. Ele chegou até nós e tentou me tocar, então eu me esquivei, evitando-o.

- Vamos, Thiago! - exaltei para com Thiago, que gemia um pouco de dor e, começamos a caminhar.

Marcelo começou á nos seguir, enquanto me pedia para não ir.

- Você vai me impedir? - indaguei, me virando. - Vai me trancar aqui e não me deixar mais sair?

- Não, minha filha... Eu nunca faria isso.

- Era o que esperava ouvir, pois, você não teria esse direito. - exaltei. - Você sabe que sou maior de idade, e não sou mais a criancinha de antes que fazia tudo apenas com o consentimento dos pais... Agora faço coisa de gente grande!

Fiquei alguns segundos olhando-o, e ele parecia não acreditar... Como diz a música, a filhinha cuidadosa de um homem descuidado acaba de se rebelar. Coloquei a mão no ombro de Thiago e o olhei... assim, confirmei que era aquilo que eu queria. 

Meu pai não falava nada, então... me virei, junto a Thiago e fomos rumo á porta.

Na casa de Thaís:

- Quem é esse garoto, mãe? - disse ela, se dirigindo á sua cama e colocando o vestido que segurava na cama.

- Não sei, filha... Mas, é bem formidável. - disse Julia, saindo do quarto e deixando sua filha curiosa.

Thaís ficou tentando descobrir consigo mesma quem seria... Mas, a curiosidade era tamanha e ela não perdeu tempo, se recompôs e foi pra sala. Quando chegou na sala, não encontrou ninguém, mas ao ouvir um barulho do escritório, foi até lá. A porta estava semi-aberta e ela viu que ele conversava com seu pai. A fim de ouvir a conversa escondida, ela ficou parada e não se apresentou, mas logo foi impedida.

- Minha filha, entre... - Otávio a tinha visto e gritou para que ela entrasse no local. - Estou conversando com seu amigo.

Timidamente e ainda sem saber de quem se tratava, ela entrou no local e se assustou ao vê-lo.

- Juan? - indagou ela, quase gritando, super-hiper-ultra-mega surpresa.

Era simplesmente seu amor de infância/adolescência, o garoto mais bonito e popular de seu colégio, sendo que é um um ano e meio mais velho que ela e já está no 2º colegial, o que o dava certa reputação e tê-lo em sua casa parecia um sonho. Desde sempre, Thaís sentia um amor platônico por ele, o qual guardava em segredo e á sete chaves. Estava acima de tudo muito nervosa, não sabia o que fazer, como reagir diante de sua ilustre presença... Embora tivesse tantos atributos, Juan também tinha fama de pegador e galinha.

Agora ela pensava porquê ele estava ali. O que o trouxe á procurá-la? Aliás, ela realmente nem sabia que ele saberia seu nome, muito menos que saberia onde ela morava. Milhares de hipóteses se mezclavam em sua brilhante mente, que agora estava exausta de tantas sensações juntas.

- Oi, Thaís. - disse Juan, sorrindo para com Thaís.

Ela pensava que estava sonhando. Tentou caminhar até ele, mas seus pés estavam grudados no chão, então ela ficou parada, sem saber o que fazer naquele exato momento.

- Você sabe meu nome? - indagou ela, ainda surpresa.

Para quebrar aquele gelo que só existia para ela, Otávio se meteu naquele diálogo, cheio de olhares incompreensíveis.

- Claro que sabe seu nome, minha filha... Não é seu amigo?! - indagou Otávio, saindo detrás de sua mesa e se aproximando de Juan.

Na verdade ela não sabia. No máximo, em toda sua vida, o que tinha trocado com ele seria: "Oi... Olá... Bom dia..." e, sem respostas. Agora, ele vem dizer que é sua amiga... O que se passava?

- Amigo? - indagou ela, confusa.

Atrás de Otávio, Juan fazia sinais, suplicando á Thaís que confirmasse... Nem tudo é o que parece.

- Sim, não é?! - indagou Otávio, meio confuso pela reação da filha. 

Thaís olhou novamente para Juan e, consentiu.

- Sim... - disse, cabisbaixo.

Nesse momento, o celular de Otávio tocou, o que saiu Juan.

- Agora tenho que ir... - disse Otávio, tapando o telefone para falar com sua filha e o visitante.

Otávio foi até Thaís e a beijou na testa.

- Prazer em conhecê-lo, Juan. - exaltou ele, enquanto saia. - Até mais!

Quando Otávio saiu, Thaís se virou e se deparou com Juan na sua frente, mas perto do que nunca.

- Obrigado por me ajudar... - disse ele, tentando se aproximar dela para beijá-la no rosto.

Thaís colocou a mão em sua frente, impedindo-o de se aproximar mais.

- Por que você me fez mentir para o meu pai? - indagou ela, séria.

Em uma rua escura:

Mihael entra numa esquina e se encontra em rua escura, estreita e sem saída. Ao lado haviam algumas portas que levavam á velhos prédios. Disposto á encontrar sua irmã, ele continua caminhando. Segundo seu telefonema, ali ele encontraria Mary. Não demorou muito e a sensação de estar sozinho naquele local, sumiu. Mihael parou de caminhar e olhou pra trás... Não viu ninguém, então se voltou novamente á sua frente e, assim se deparou com coisa pior.

- Mihael... Há quanto tempo! - exaltou, uma voz reconhecida.

- Bruno??? - indagou, com os olhos arregalados, como se estivesse vendo um fantasma. - Onde está a minha irmã? - gritou, nervoso, a fim de sair dali o mais rápido possível.

- Não está aqui... 

Imediatamente, Mihael se virou e logo avistou alguns homens atrás dele, que impediam passagem para fora daquela rua. Ele olhou para Bruno e viu que alguns homens se aproximava... Estava sem saída, era uma armadilha!

- Não se preocupe... Logo, ela vai está conosco! - exaltou Bruno, se aproximando.

- O quê? - indagou Mihael, confuso.

Bruno acenou para um homem que segurava uma arma e, logo este atirou em Mihael, que caiu desmaiado no chão, enquanto o último que viu foi Bruno se aproximando.

- Você vai ser minha isca para tê-la de volta, meu caro! - exaltou Bruno, enquanto os homens pegavam Mihael.

Logo em seguida, veio uma van e os levou para longe.

No apartamento de Pedro:

Pedro saia do banho, quando seu celular toca.

- Alô, dona Marta?! - indagou, ao celular. - Não, ele não está aqui... Como? - indagou, assustado ao ouvir o que ela dizia.

Enquanto falava ao telefone com Marta, Pedro terminava de guardar algumas fotos de Mary que estavam jogadas em sua cama.

- Já estou indo! - exaltou ele, ao se enterar do desaparecimento de Mihael, após a misteriosa ligação.

Ele se vestiu e, em seguida, foi rumo á casa de Marta.

Com Mary, Thiago e Marcelo:

Eu, Thiago e nossa dramática saída... Quando chegamos lá fora, percebemos o quanto estava tarde, mas eu não queria voltar atrás... Nem por uma só noite. Eu não queria mais ficar ali... Nem sabia como sair dali.

- Ao menos, deixe-me levá-los pra casa? - indagou meu pai, logo atrás.

Eu estava preparada para dizer um "Não", quando Thiago me impediu e, me olhou como um: "Devemos aceitar". Aliás, eu passo a noite lá e deixo para ir de manhã ou, ouço meu orgulho e me meto na mata, sem rumo? 

CONTINUA...

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