11º Capítulo de "Mary e seus Pretendentes - 3ª temporada"!

(Capítulo anterior)

11º Capítulo - "Você é a única exceção"

- Quantos namorados você já teve? - me perguntou, Thiago.

Como ele me pergunta isso? O que eu posso responder???

- Não sei... - foi o que saiu da minha boca, enquanto eu me aproximava dele e sentava ao seu lado.

Eu não estava entendendo muito bem o próposito de sua pergunta... Mentira! Eu entendi, mas eu não esperava por essa. Na realidade, ele é o único... Sinto por ele algo que nunca tinha sentido. Ele me dá segurança e confio fielmente nele. Ele me completa e não consigo imaginar viver sem ele... Simplesmente o amo como nunca amei ninguém!

Ele olhou pra mim, desconfiado... Com um olhar sério. Ele queria uma resposta concreta... Mas, por que ele fez logo uma pergunta complexa? Respondo com a cabeça ou com o coração? Com palavras ou gestos?...
- Você não sabe quantos namorados já teve? - indagou ele, espantado.

Eu acenei com a cabeça, afirmando, como um "Sei lá...".

- Foram tantos assim? - indagou ele, com uma voz de bebê.

Nesse exato momento, meu pai se levantou, aparentemente não queria ver a cena e saiu.
Thiago fez uma carinha tão fofa que me forçou agarrar aquele rosto único e olhá-lo de forma única, no fundo dos seus olhos.

- Posso ter tido milhões de namorados... - ele tentou abaixar a cabeça, mas eu a reergui. - Mas nenhum deles me fez tão feliz, me deixou tão segura, tão confiante... como você. - fui colocando minhas mãos atrás da nuca dele e aproximando mais meu corpo ao dele. - Sinto por você algo único! - exaltei. - O que tenho com você é algo tão intenso, tão profundo que nunca esquecerei... E não quero que isso acabe. Talvez eu tivesse motivo de não querer mais me apaixonar... Mas, logo percebi que conheci o amor com você. Com você pude amar de verdade e quebrar todos os tabus que me mantiam presa em uma velha história. - o provoquei, roçando meu rosto no dele. - Eu te amo e não quero que duvide disso! - exaltei, enquanto estávamos prestes á nos beijar.

Eu o provoquei... Quando, por fim, ele estava reagindo e desejando unir nossos lábios, me afastei dele. Ele ficou confuso e me olhou.

- Você confia em mim? - indaguei.

Ele suspirou e, delicadamente agarrou minhas mãos, em seguida, sorriu e se aproximou de mim. Antes de me beijar, ele acenou a cabeça como um "sim", quanto á minha pergunta. Enfim, nossas bocas realizaram o sonho tão esperado... Arrancamos em um beijo especial, como todos, mas esse se via mais claro, sem nenhuma dúvida do que sentíamos.

- Eu também Te Amo! - exaltou ele.

No aeroporto:

Pérola e Daniel caminhavam rumo á saída do local, enquanto conversavam, abraçados.

- Do que mais você quer saber? - perguntou Pérola, desconfiada.

- Das novidades... - disse ele, esquivando o olhar, enquanto sorria.

- Hum... Sei, acho que essas novidades têm nome: Mary! - exaltou ela, sorrindo.

Ele sorriu e voltou a olhar pra ela.

- Também não é bem assim...

- Eu te conheço desde quando você mentia que estava doente pra matar aula... Eu sei que você voltou por ela. - exaltou ela, dando um pequeno soco no ombro dele. - Não que eu seja uma estraga-prazeres... Mas, devo lhe contar que Mary está super feliz... Com seu super namorado!

- Você não está do meu lado? - perguntou ela, olhando-a.

Sem respondê-lo, ela se separou dele, foi pro outro lado e entrou em seu carro. Em seguida, Daniel colocou suas malas no porta-malas e entrou, sentou no banco ao lado dela. Após arrancar com o carro, ela respondeu:

- Eu estou do seu lado... Mas, também estou do lado da Mary e gosto de vê-la feliz! - exaltou ela.

- Não. - retrucou ele. - Você não quer vê-la feliz comigo!

Daniel parecia bravo, havia falado grosseiramente e, era como se voltasse á ser aquele cara bruto de antes.

- Não é assim, Daniel... - ela olhou pra ele e o percebeu nervoso. - Acalme-se! - exaltou ela. - Não é assim como você pensa. Eu quero ver Mary feliz, assim como também quero te ver feliz... Mas, não sei se vocês seriam felizes juntos. O que passou, passou. Ela seguiu em frente... Agora falta você. Bola pra frente, cara! - disse ela, enquanto dirigia.

Daniel ficou olhando pra paisagem, misterioso.

Em frente á casa de Thaís:

- Responde logo, Pedro! - exaltou ela, nervosa, enquanto esperava uma resposta de Pedro, que até então não tinha falado.

Ele sorriu e abriu os braços para abraçá-la. Ela recusou á princípio, mas acabou cedendo, mesmo estando um tanto confusa.

- E aí, vamos esquecer tudo e voltar ao que era antes? - indagou ela. - Antes do ocorrido... - ela sussurrou. - Amigos? - perguntou ela, estendendo a mão.

Ele agarrou a mão dela, enquanto afirmava com a cabeça.

- Sim, amigos... Então, você não vai mais me zuar, não é? - indagou ele.

Rapidamente ela soltou a mão dele.

- Eu não te dei colher de chá. Aliás, eu disse: "voltar ao que era antes", ou seja, te zuar era de antes, agora e sempre! - exaltou ela, dando um leve tapa no ombro dele.

Nem tudo é perfeito!

No carro de Pérola:

- Aonde você vai ficar? - indagou ela.

- Não sei...

- Como não sabe? Você avisou aos seus pais que viria?

- Sim e eles estou em Londres! - exaltou Daniel.

- O que você vai fazer? - indagou ela.

- Se você não me ceder um espaço, vou ter que ficar num hotel, já que as propriedades que os meus pais tem aqui estão todas alugadas! - disse ele, sorrindo, enquanto a olhava.

- Você não tem jeito mesmo, não é?! - indagou ela, olhando pra frente.

Ele sorriu.

Em uma clínica de reabilitação:

Jenni entra em uma sala onde encontra pessoas doentes. Aparentemente e consequentemente, ela sente nojo e evita ficar próxima das pessoas, já que é obrigada á ficar naquele lugar. Logo, ela senta em uma cadeira e fica observando as pessoas ao seu redor, se sentindo deslocada, pois sabe que este não é o seu lugar.

- Bem-vinda!

Jenni reconhece a voz e se vira. Pietra estende a mão para cumprimentar Jenni, que se descontrola.

- Socorro! - grita Jenni. - Ela quer me matar!

Descontrolada, Jenni começa á tentar bater em Pietra, que se faz de vítima. Pouco depois, enfermeiros tiram Jenni dali e a trancam em um quarto, após dopá-la.

Na casa de Marta:

Marta se aproxima de Mihael, que falava ao telefone. Ao terminar a ligação, ele se volta á ela.

- Jenni piorou! - exaltou ele. - Não para de falar na Pietra... Ela está louca. - disse ele, balançando a cabeça, contrariado.

Na casa onde Mary e Thiago estão:

Mary e Thiago se beijavam cada vez mais. O clima já estava cada vez mais quente e, hesitavam em respirar, com medo de separarem seus lábios.

- Pára, Thiago... Meu pai pode aparecer. - disse ela, se afastando dele e tentanto se recompor.

Ele volta á agarrá-la pela cintura e fica beijandoseu pescoço.

- Estou com tanta vontade de repetir... - ela o interrompeu.

- Não fala isso de novo... - disse ela, nervosa e se afastando um pouco. - As paredes têm ouvidos. - sussurrou ela.

Ela olhou pra ele e sorriu.

- Eu sei... Eu também quero. - ela falou bem baixinho. - Mas, não podemos...

Ele fez uma cara triste e ela sorriu, então o recompensou com um intenso beijo apaixonado.

CONTINUA...